Em Fatos https://emfatos.com/ Notícias e informações dobre os fatos dos bastidores da política Tue, 08 Apr 2025 12:58:34 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.7.2 https://emfatos.com/wp-content/uploads/2025/01/cropped-cats-removebg-preview-32x32.png Em Fatos https://emfatos.com/ 32 32 CNDH ataca lei da anistia ignorando o clamor popular por justiça e reconciliação https://emfatos.com/cndh-ataca-lei-da-anistia-ignorando-o-clamor-popular-por-justica-e-reconciliacao/ https://emfatos.com/cndh-ataca-lei-da-anistia-ignorando-o-clamor-popular-por-justica-e-reconciliacao/#respond Tue, 08 Apr 2025 12:58:28 +0000 https://emfatos.com/?p=3284 A recente decisão do Conselho Nacional de Direitos Humanos (CNDH), vinculado ao Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, de emitir uma nota contrária à proposta de anistia aos envolvidos nos eventos de 8 de janeiro de 2023, levanta questões cruciais sobre a imparcialidade e os verdadeiros objetivos por trás de tal posicionamento. A nota, […]

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Ato na avenida Paulista em defesa da anistia aos condenados pelo 8 de janeiro – Eduardo Knapp/Folhapress

A recente decisão do Conselho Nacional de Direitos Humanos (CNDH), vinculado ao Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, de emitir uma nota contrária à proposta de anistia aos envolvidos nos eventos de 8 de janeiro de 2023, levanta questões cruciais sobre a imparcialidade e os verdadeiros objetivos por trás de tal posicionamento. A nota, aprovada unanimemente, argumenta que a movimentação parlamentar para apresentar um projeto de lei de anistia “constitui evidente violação aos interesses da sociedade” e da democracia. Contudo, é imperativo questionar: a quem realmente serve essa narrativa?​

Observa-se uma tendência preocupante de setores alinhados ao atual governo em rotular manifestações de oposição como “golpistas” ou “extremistas”, enquanto episódios de violência e desrespeito à ordem por parte de grupos alinhados à esquerda são frequentemente minimizados ou ignorados. Essa disparidade no tratamento revela uma tentativa de silenciar vozes conservadoras e legitimar uma agenda política específica, em detrimento do verdadeiro espírito democrático que preza pelo pluralismo e pelo respeito às divergências ideológicas.​

A presidente do CNDH, Charlene Borges, afirma que qualquer tentativa de anistiar os responsáveis pelos eventos de 8 de janeiro “fragiliza o pacto democrático e agride o princípio da igualdade perante a lei”. Entretanto, é válido recordar que a história política recente do Brasil está repleta de exemplos onde a anistia foi utilizada como instrumento de pacificação nacional, visando superar períodos de turbulência e promover a reconciliação. Negar essa possibilidade apenas para determinados grupos sugere uma aplicação seletiva da justiça, o que, paradoxalmente, pode minar a própria credibilidade das instituições que dizem defender a democracia.​

Além disso, pesquisas recentes indicam que uma parcela significativa da população brasileira é contrária à concessão de anistia aos envolvidos nos eventos de 8 de janeiro. Porém, é crucial analisar o contexto em que tais pesquisas são conduzidas e como as perguntas são formuladas, pois isso pode influenciar diretamente os resultados obtidos. A opinião pública é, muitas vezes, moldada por narrativas midiáticas predominantes que podem não refletir a totalidade dos fatos ou oferecer uma visão equilibrada dos acontecimentos.

A tentativa de pressionar o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), a arquivar o projeto de lei da anistia, conforme reportado, é mais um indicativo de como determinados grupos buscam influenciar o processo legislativo para atender a interesses específicos. Essa movimentação, travestida de defesa da democracia, pode, na realidade, representar uma ameaça ao equilíbrio entre os poderes e ao direito legítimo de representação política de todos os segmentos da sociedade.​

Em suma, a postura adotada pelo CNDH e por outros órgãos alinhados ao atual governo levanta sérias dúvidas sobre a imparcialidade e o compromisso dessas instituições com os princípios democráticos. A seletividade na aplicação da justiça e a tentativa de silenciar vozes dissidentes são características de regimes autoritários, não de democracias sólidas e maduras. É fundamental que a sociedade brasileira permaneça vigilante e crítica em relação a essas movimentações, assegurando que a verdadeira democracia, baseada no respeito às diferenças e na igualdade de tratamento perante a lei, seja preservada.

Com informações Folha de S.Paulo

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“Não cabe anistia a quem atacou o Estado de Direito…”, diz Humberto Costa do PT https://emfatos.com/nao-cabe-anistia-a-quem-atacou-o-estado-de-direito-diz-humberto-costa-do-pt/ https://emfatos.com/nao-cabe-anistia-a-quem-atacou-o-estado-de-direito-diz-humberto-costa-do-pt/#respond Tue, 08 Apr 2025 12:21:53 +0000 https://emfatos.com/?p=3277 ​A recente declaração do senador Humberto Costa, do Partido dos Trabalhadores (PT), em sua página no X @senadorhumberto, afirmando que “não cabe anistia a quem atacou o Estado de Direito”, é uma manifestação de hipocrisia política que não pode passar despercebida. Vinda de um partido historicamente envolvido em escândalos de corrupção que abalaram as estruturas […]

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Deputado federal Humberto Costa (PT) – Foto: Roberto Stuckert Filho

​A recente declaração do senador Humberto Costa, do Partido dos Trabalhadores (PT), em sua página no X @senadorhumberto, afirmando que “não cabe anistia a quem atacou o Estado de Direito”, é uma manifestação de hipocrisia política que não pode passar despercebida. Vinda de um partido historicamente envolvido em escândalos de corrupção que abalaram as estruturas democráticas do Brasil, tal afirmação soa como uma tentativa de reescrever a história e desviar a atenção dos próprios delitos.​

O PT, sob a liderança de Luiz Inácio Lula da Silva, esteve no centro de diversos escândalos que comprometeram a integridade das instituições brasileiras. O Mensalão, revelado em 2005, expôs um esquema de compra de votos no Congresso Nacional, onde parlamentares recebiam pagamentos mensais para apoiar projetos do governo. Esse episódio não apenas evidenciou a corrupção sistêmica, mas também revelou o desprezo pela democracia e pelo Estado de Direito por parte daqueles que agora se colocam como seus defensores.​

Posteriormente, a Operação Lava Jato desvendou um esquema ainda mais amplo de desvio de recursos públicos, envolvendo a Petrobras e grandes empreiteiras, como a Odebrecht. As investigações mostraram que o PT e seus aliados estabeleceram uma rede de corrupção que drenou bilhões dos cofres públicos, minando a confiança da população nas instituições e enfraquecendo os pilares da democracia brasileira.

Além disso, o escândalo dos Sanguessugas, que veio à tona em 2006, revelou um esquema de superfaturamento na compra de ambulâncias, envolvendo parlamentares que destinavam emendas para a aquisição de veículos com preços inflacionados, em troca de propinas. O PT, mais uma vez, estava entre os partidos implicados, demonstrando uma recorrente prática de corrupção e desrespeito ao erário público.

Diante desse histórico, é no mínimo irônico que um representante do PT fale em defesa do Estado de Direito e condene anistias. O partido que, por anos, operou esquemas que corroeram as bases democráticas do país, agora busca se posicionar como guardião da moralidade e da legalidade. Essa postura revela uma tentativa de manipular a narrativa política, desviando o foco de suas próprias transgressões e apontando o dedo para outros.​

A estratégia é clara: ao adotar um discurso de defesa da democracia e do Estado de Direito, o PT busca reconstruir sua imagem pública e recuperar a confiança perdida. No entanto, para aqueles que acompanharam de perto os desdobramentos dos inúmeros escândalos protagonizados pelo partido, essa tentativa soa vazia e desprovida de credibilidade.​

É fundamental que a sociedade brasileira mantenha uma memória política ativa e crítica. Não se pode permitir que discursos oportunistas e revisionistas apaguem ou minimizem os danos causados por anos de corrupção e má gestão. A verdadeira defesa do Estado de Direito passa pelo reconhecimento dos erros cometidos, pela responsabilização dos envolvidos e pela implementação de medidas concretas que impeçam a repetição de tais práticas.​

Portanto, ao ouvir declarações como a do senador Humberto Costa, é imprescindível questionar a legitimidade de tais posicionamentos e lembrar do histórico do partido que ele representa. A defesa da democracia e do Estado de Direito não pode ser usada como ferramenta retórica por aqueles que, no passado recente, contribuíram para seu enfraquecimento. A reconstrução da confiança nas instituições brasileiras exige coerência, transparência e, acima de tudo, compromisso genuíno com os valores democráticos.

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Lula culpa Bolsonaro por espionar Paraguai através da ABIN https://emfatos.com/lula-culpa-bolsonaro-por-espionar-paraguai-atraves-da-abin/ https://emfatos.com/lula-culpa-bolsonaro-por-espionar-paraguai-atraves-da-abin/#respond Fri, 04 Apr 2025 12:15:02 +0000 https://emfatos.com/?p=3273 ​Em um cenário internacional onde as relações diplomáticas são constantemente testadas por ações que desafiam a soberania nacional, o recente episódio envolvendo a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e o governo paraguaio emerge como um caso emblemático das complexidades e riscos inerentes às operações de inteligência. A revelação de que a Abin conduziu uma operação […]

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Presidente Luiz Inácio Lula da Silva

​Em um cenário internacional onde as relações diplomáticas são constantemente testadas por ações que desafiam a soberania nacional, o recente episódio envolvendo a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e o governo paraguaio emerge como um caso emblemático das complexidades e riscos inerentes às operações de inteligência. A revelação de que a Abin conduziu uma operação hacker contra autoridades paraguaias para obter informações sobre as negociações do tratado da usina hidrelétrica de Itaipu lançou uma sombra sobre a integridade das relações bilaterais entre Brasil e Paraguai.​

A decisão do Paraguai de convocar seu embaixador no Brasil, Juan Ángel Delgadillo, e exigir explicações detalhadas do governo brasileiro, não é apenas uma formalidade diplomática; é uma manifestação explícita de descontentamento e uma ferramenta de pressão que sinaliza a gravidade com que o país vizinho encara a situação. Na esfera diplomática, tal medida é frequentemente utilizada para expressar insatisfação e provocar uma resposta do país em questão.​

A operação em questão, conforme reportado, teve suas raízes ainda na administração anterior, sob o comando de Jair Bolsonaro, mas foi efetivamente executada durante a gestão atual de Luiz Inácio Lula da Silva. Essa continuidade operacional levanta questões sobre a supervisão e o controle das atividades de inteligência no Brasil, especialmente quando tais ações têm o potencial de comprometer relações internacionais e violar princípios de soberania nacional.​

O Ministério Público do Paraguai, ao abrir uma investigação criminal sobre o incidente, aponta para possíveis infrações às leis paraguaias, incluindo acesso indevido a dados e sistemas informáticos. Essa iniciativa não apenas destaca a seriedade com que o Paraguai está tratando o assunto, mas também sinaliza a possibilidade de implicações legais para os envolvidos, potencialmente estendendo-se a cidadãos brasileiros.​

A suspensão indefinida das negociações sobre as tarifas da hidrelétrica de Itaipu, anunciada pelo Paraguai, adiciona uma camada adicional de complexidade ao cenário. Itaipu, uma joint venture entre Brasil e Paraguai, é um componente crítico da infraestrutura energética de ambos os países. A interrupção das negociações pode ter repercussões significativas não apenas na esfera diplomática, mas também nos setores econômico e energético.​

O governo brasileiro, por sua vez, negou qualquer envolvimento na operação de espionagem, atribuindo a responsabilidade à administração anterior. No entanto, relatos indicam que a operação foi autorizada em 2022 e continuou sob a atual gestão até ser interrompida em março de 2023. Essa sobreposição de administrações no contexto da operação levanta questões sobre a continuidade das políticas de inteligência e a responsabilidade institucional.

A instalação de uma Comissão Mista de Controle das Atividades de Inteligência pelo Congresso Nacional brasileiro é uma resposta interna à crise, refletindo uma tentativa de reforçar a supervisão e a transparência nas operações de inteligência. No entanto, resta saber se essa medida será suficiente para restaurar a confiança tanto no âmbito doméstico quanto no internacional.​

Este incidente ressalta a delicada linha que separa as operações de inteligência legítimas daquelas que podem ser percebidas como violações da soberania de outras nações. Embora a espionagem seja uma prática comum no cenário internacional, quando descoberta, pode minar relações diplomáticas e desencadear crises que transcendem o âmbito político, afetando áreas como comércio, segurança e cooperação regional.​

Além disso, a situação destaca a importância de uma governança robusta e de mecanismos de supervisão eficazes para as agências de inteligência. A falta de transparência e controle pode resultar em ações que não apenas comprometem a posição internacional do país, mas também violam princípios democráticos e o estado de direito.​

A reação da comunidade internacional a este episódio será um indicativo de como tais ações são percebidas no contexto das normas e práticas diplomáticas contemporâneas. Países que valorizam a soberania nacional e o respeito mútuo podem ver o incidente como um precedente preocupante, potencialmente influenciando suas próprias políticas de inteligência e relações exteriores.​

Para o Brasil, este é um momento de introspecção e avaliação crítica de suas políticas e práticas de inteligência. A confiança, uma vez abalada, é difícil de ser restaurada, e as ramificações de tais ações podem ser de longo alcance, afetando não apenas as relações bilaterais com o Paraguai, mas também a posição do Brasil no cenário internacional.​

Em última análise, este episódio serve como um lembrete contundente dos perigos de operações de inteligência descontroladas e das potenciais consequências de curto e longo prazo que podem surgir quando a soberania de uma nação é comprometida. A diplomacia, fundamentada no respeito mútuo e na transparência, continua sendo a pedra angular das relações internacionais estáveis e produtivas.​

O Brasil agora enfrenta o desafio de navegar por essa crise diplomática, buscando reparar os danos causados e restaurar a confiança com o Paraguai e outros parceiros internacionais. Isso exigirá não apenas medidas corretivas imediatas, mas também uma revisão abrangente das práticas de inteligência e dos mecanismos de supervisão para garantir que tais incidentes não se repitam no futuro.​

A comunidade internacional estará observando atentamente como o Brasil lida com esta situação, pois as implicações vão além das fronteiras nacionais, tocando nos princípios fundamentais que regem as relações entre estados soberanos. A maneira como o Brasil responde poderá servir como um caso de estudo sobre a gestão de crises diplomáticas e a importância da integridade nas operações de inteligência.​

Em tempos onde a informação é tanto uma ferramenta quanto uma arma, a ética e a legalidade nas operações de inteligência tornam-se não apenas desejáveis, mas essenciais para a manutenção da ordem internacional e do respeito mútuo entre as nações. O equilíbrio entre segurança nacional e respeito pela soberania alheia é delicado, e a balança deve sempre pender para o lado da justiça e da integridade.​

O episódio entre Brasil e Paraguai é um alerta para todas as nações sobre os riscos de ultrapassar limites éticos e legais em nome da segurança ou interesses nacionais. As consequências podem ser profundas e duradouras, afetando não apenas as relações bilaterais, mas também a reputção global do país envolvido.

Diante disso, resta ao governo brasileiro a difícil tarefa de reconstruir pontes e tentar minimizar os danos causados por essa ação da Abin. Mas não será fácil, afinal, a espionagem estatal, quando descoberta, costuma gerar um desgaste diplomático que pode levar anos para ser revertido. O Paraguai, ao reagir de maneira firme, deixou claro que não pretende varrer o problema para debaixo do tapete, e sua decisão de suspender as negociações sobre as tarifas da usina de Itaipu é um golpe significativo na relação entre os dois países.

Mas há algo ainda mais preocupante: se o Brasil foi capaz de agir dessa maneira contra um vizinho e parceiro estratégico, o que impede que outras nações vejam o país como um agente desestabilizador na América do Sul? A confiança, no campo diplomático, é construída com base na previsibilidade e no respeito aos acordos firmados. Quando um governo quebra essa confiança, o resultado pode ser um isolamento gradual, com consequências econômicas e geopolíticas imprevisíveis.

Sejamos francos: não é de hoje que as agências de inteligência operam na linha tênue entre o aceitável e o ilegal. Desde a Guerra Fria, casos de espionagem entre aliados e adversários são uma realidade. Mas há uma diferença fundamental entre ações sigilosas e operações amadoras que acabam expostas na imprensa. O vazamento desse escândalo revela uma fragilidade na inteligência brasileira que deveria preocupar a todos. Se uma operação desse calibre foi descoberta, que garantias há de que outras ações clandestinas não estejam à beira de virem à tona?

O governo Lula, por sua vez, tenta se descolar da crise, jogando a culpa na administração anterior. Mas esse discurso tem limites. Se a espionagem começou em 2022, ainda sob Bolsonaro, por que não foi interrompida imediatamente assim que Lula assumiu? Como explicar a continuidade da operação por meses? Essa é a pergunta que incomoda e que dificilmente terá uma resposta convincente sem comprometer a atual administração.

O cenário, portanto, é duplamente preocupante. No plano internacional, o Brasil se desgasta com um aliado estratégico. No plano interno, o episódio levanta dúvidas sobre o controle governamental sobre os órgãos de inteligência. Quem realmente está no comando? Quem deu as ordens? E, principalmente, o que mais pode estar acontecendo longe dos olhos da população?

O Congresso brasileiro, ao anunciar a criação de uma comissão para investigar o caso, faz um movimento esperado, mas que dificilmente resultará em punições concretas. A história recente mostra que escândalos dessa magnitude são geralmente abafados com o tempo, diluídos por novas crises e disputas políticas. Mas isso não significa que a questão será esquecida pelos vizinhos sul-americanos, especialmente pelo Paraguai, que tem interesses diretos em manter a segurança de suas comunicações e negociações estratégicas.

Se há algo a ser aprendido com esse episódio, é que o Brasil precisa urgentemente rever sua política de inteligência. Um país que age como um espião desastrado não é respeitado no cenário internacional. Quando se joga esse tipo de jogo, é preciso ter absoluta certeza de que não se será pego – e, caso seja, que as consequências não sejam catastróficas. No caso de Itaipu, o estrago já está feito. O Brasil que lute para reparar sua imagem antes que o custo diplomático se torne irreversível.

Com informações UOL

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Macron arrisca afundar a Europa, ao pedir boicote de empresas francesas ao EUA https://emfatos.com/macron-arrisca-afundar-a-europa-ao-pedir-boicote-de-empresas-francesas-ao-eua/ https://emfatos.com/macron-arrisca-afundar-a-europa-ao-pedir-boicote-de-empresas-francesas-ao-eua/#respond Thu, 03 Apr 2025 19:40:07 +0000 https://emfatos.com/?p=3269 A cena se repete como um velho roteiro político europeu: um líder francês indignado, um apelo dramático e uma ameaça vazia contra os Estados Unidos. Emmanuel Macron, em mais um de seus surtos de grandiloquência, decidiu ordenar que as empresas francesas suspendam todos os seus investimentos na maior economia do planeta. O motivo? Uma nova […]

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Presidente dos EUA, Donald Trump, e Emmanuel Macron da França

A cena se repete como um velho roteiro político europeu: um líder francês indignado, um apelo dramático e uma ameaça vazia contra os Estados Unidos. Emmanuel Macron, em mais um de seus surtos de grandiloquência, decidiu ordenar que as empresas francesas suspendam todos os seus investimentos na maior economia do planeta. O motivo? Uma nova taxação global imposta pelo ex-presidente Donald Trump, agora de volta ao poder com o mesmo pragmatismo econômico que sempre caracterizou sua administração. A reação francesa, como de costume, mistura arrogância, vitimismo e um profundo desconhecimento da realidade econômica global.

O presidente francês, em tom teatral, argumentou que a economia americana e os próprios cidadãos dos EUA sairão “mais fracos e pobres” com a medida de Trump. A ironia dessa declaração salta aos olhos. A França, atolada em uma crise econômica persistente, vê sua competitividade minguar ano após ano, sufocada por um Estado inchado, um mercado de trabalho engessado e políticas socialistas que desencorajam o empreendedorismo. Enquanto isso, os Estados Unidos, sob a administração Trump, recuperam seu dinamismo econômico, atraindo investimentos e fortalecendo sua indústria. Mas, claro, para Macron, o problema não é a ineficiência francesa, mas a audácia americana de proteger seus interesses.

Não é a primeira vez que Macron tenta assumir a posição de líder moral e econômico da União Europeia. Sua retórica já virou um espetáculo previsível: criticar os EUA, propor respostas conjuntas europeias (que nunca saem do papel) e, no final, nada mudar. A verdade é que a França depende dos Estados Unidos mais do que quer admitir. Empresas francesas de tecnologia, luxo, automobilismo e energia têm uma presença significativa no mercado americano. Dificilmente abrirão mão dos lucros e das oportunidades que encontram no país de Trump apenas para satisfazer o ego presidencial de Macron.

A postura do governo francês escancara um dos problemas estruturais da União Europeia: sua incapacidade de agir de forma pragmática no cenário global. Enquanto os EUA tomam medidas concretas para proteger sua economia, a Europa se afunda em discussões burocráticas, consensos impossíveis e respostas ineficazes. O bloco europeu já perdeu protagonismo econômico e industrial para os Estados Unidos e a China, e, com líderes como Macron, a tendência é que essa decadência se acelere.

Além disso, há um aspecto cômico nessa tentativa de retaliação econômica francesa. A França, cuja economia representa pouco mais de 3% do PIB mundial, acha que pode impactar significativamente os EUA, que detêm quase 25% da economia global. As empresas francesas que decidirem cortar investimentos nos Estados Unidos logo perceberão que seus concorrentes alemães, britânicos e asiáticos ocuparão rapidamente o espaço deixado. Em outras palavras, Macron está pedindo que seus empresários abram mão de mercados lucrativos em favor de uma estratégia política condenada ao fracasso.

Enquanto isso, Donald Trump segue firme em sua postura nacionalista e pragmática. Ele sabe que os interesses americanos vêm antes de qualquer consideração sentimental sobre “cooperação global” ou “solidariedade europeia”. Sua abordagem é simples e eficaz: os EUA continuarão sendo o melhor destino para investimentos estrangeiros porque oferecem segurança jurídica, inovação e um ambiente favorável ao crescimento econômico. Se Macron quer insistir em uma birra geopolítica, problema dele. O mundo dos negócios, afinal, não se move por discursos inflamados, mas por resultados concretos.

A verdade é que essa medida de Macron é um teatro político para seu eleitorado interno. Enfrentando baixos índices de aprovação e um cenário político conturbado, ele tenta se vender como o defensor dos interesses europeus contra a “agressividade” americana. Mas, no fundo, empresários franceses sabem que essa é uma batalha perdida. No jogo da economia global, a França pode tentar se colocar como adversária dos Estados Unidos, mas nunca conseguirá se igualar em força, inovação e competitividade. E Macron, apesar de seu discurso inflado, sabe disso muito bem.

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Planalto: “Viagem de Janja ao Japão não teve custos para o governo” https://emfatos.com/planalto-viagem-de-janja-ao-japao-nao-teve-custos-para-o-governo/ https://emfatos.com/planalto-viagem-de-janja-ao-japao-nao-teve-custos-para-o-governo/#respond Thu, 03 Apr 2025 18:42:37 +0000 https://emfatos.com/?p=3265 A viagem de Janja Lula da Silva ao Japão, conforme comunicado oficial do Palácio do Planalto, teria ocorrido sem custos ao erário. Mas qualquer observador atento da política brasileira sabe que, quando um governo precisa repetir inúmeras vezes que algo “não teve custos”, é justamente aí que deve residir o ponto de questionamento. A primeira-dama […]

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Lula e Janja se encontraram com o imperador do Japão, Naruhito, e com a imperatriz, Masako

A viagem de Janja Lula da Silva ao Japão, conforme comunicado oficial do Palácio do Planalto, teria ocorrido sem custos ao erário. Mas qualquer observador atento da política brasileira sabe que, quando um governo precisa repetir inúmeras vezes que algo “não teve custos”, é justamente aí que deve residir o ponto de questionamento.

A primeira-dama teria embarcado em um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) junto com a equipe precursora, um grupo técnico responsável por preparar a chegada do presidente da República. No papel, tudo parece dentro da normalidade institucional. No entanto, a questão de fundo não é o simples deslocamento, mas a forma como essa presença se desenrola nos bastidores do poder. Janja não é apenas a esposa de Lula; ela é um ator político relevante dentro deste governo. Seu protagonismo, que se estende desde os bastidores da campanha até os palcos da política externa, levanta uma série de dúvidas sobre a real natureza de sua participação na estrutura decisória do governo petista.

Curiosamente, Janja desembarcou em Tóquio uma semana antes de Lula. Nenhuma explicação convincente foi dada sobre a necessidade dessa antecipação. A justificativa oficial, segundo sua equipe, é que ela foi junto à equipe precursora para “economizar passagem aérea”. Em um governo que prega transparência e compromisso com os gastos públicos, essa é uma desculpa que não resiste a um escrutínio mínimo. Afinal, há diferença entre um deslocamento técnico de profissionais do governo e uma presença política influente, que tem se mostrado cada vez mais evidente no comportamento da primeira-dama.

Na edição do Diário Oficial da União (DOU) de 1º de abril de 2025, Janja apareceu como o primeiro nome na lista dos 23 integrantes da comitiva presidencial, acompanhada da rubrica “sem ônus”. Ao lado dela, apenas o embaixador do Brasil no Japão, Octávio Henrique Côrtes, recebeu essa mesma designação. Todos os demais, incluindo ministros e representantes de órgãos governamentais, estavam claramente listados com suas respectivas responsabilidades orçamentárias. A pergunta inevitável é: seria apenas uma conveniência administrativa ou há algo mais obscuro nesse mecanismo de classificação de custos?

A oposição, como esperado, não deixou passar a oportunidade de criticar a presença de Janja. Desde o início do governo, há um incômodo crescente com o protagonismo da primeira-dama e, sobretudo, com os custos de sua equipe. Em 2023 e 2024, segundo levantamentos independentes, os assessores designados para atendê-la custaram aproximadamente R$ 1,9 milhão por ano. Um montante considerável para alguém que, oficialmente, não ocupa cargo público nem tem um gabinete formal dentro da administração federal.

A resposta do governo a essas críticas seguiu a cartilha petista: minimizar as alegações e atribuir tudo a uma suposta perseguição política da oposição e da imprensa não alinhada. Lula, ao ser questionado sobre o tema, foi enfático: “Janja não é clandestina e vai continuar fazendo o que ela gosta”. A frase não poderia ser mais reveladora. Mais do que um gesto de defesa conjugal, essa declaração indica que o presidente vê sua esposa como uma peça fundamental no governo, algo que, evidentemente, não é compartilhado por grande parte da população.

Esse protagonismo político de Janja levanta questões profundas sobre os limites entre o papel institucional de um chefe de Estado e as influências informais que permeiam o Palácio do Planalto. Seria este o governo de Luiz Inácio Lula da Silva ou o governo de Lula e Janja? A ascensão da primeira-dama como figura pública vai muito além do convencional. Se compararmos sua atuação com a de primeiras-damas anteriores, mesmo em governos do PT, nenhuma delas desfrutou de tamanha centralidade no processo político.

A participação de Janja em viagens internacionais e eventos de alto nível não pode ser simplesmente ignorada como um detalhe protocolar. Existe um custo implícito na sua presença — seja no uso de aeronaves oficiais, na ocupação de espaços de representação ou mesmo na influência política que ela exerce dentro do governo. E é exatamente esse custo que deveria ser melhor esclarecido.

O que se vê, no entanto, é um governo que prefere se blindar atrás de narrativas artificiais de “transparência”, enquanto subestima a inteligência do eleitorado. O brasileiro comum, que luta diariamente para pagar suas contas, tem o direito de saber por que a esposa do presidente tem um papel tão ativo, embora não oficialmente nomeado, dentro da máquina pública.

A viagem ao Japão, assim como tantas outras questões envolvendo Janja, mostra como o petismo transformou o governo em um feudo particular, onde alianças políticas e influências pessoais se sobrepõem à estrutura institucional do Estado. O Brasil precisa urgentemente de uma imprensa mais combativa, disposta a expor os bastidores do poder sem medo de retaliações. Pois se há algo que a história nos ensina é que, quando o governo precisa insistir que algo é “sem custos”, provavelmente o preço já foi pago — e quem pagou, como sempre, foi o povo brasileiro.

Com informações Poder 360

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Ludmila relembra caso dos 33 milhões desviados do INCRA, envolvendo esposa do Noblat, após ser duramente atacada por jornalista https://emfatos.com/ludmila-relembra-caso-dos-33-milhoes-desviados-do-incra-envolvendo-esposa-do-noblat-apos-ser-duramente-atacada-por-jornalista/ https://emfatos.com/ludmila-relembra-caso-dos-33-milhoes-desviados-do-incra-envolvendo-esposa-do-noblat-apos-ser-duramente-atacada-por-jornalista/#respond Thu, 03 Apr 2025 18:21:06 +0000 https://emfatos.com/?p=3262 O ataque orquestrado contra a juíza Ludmila Lins Grilo não é apenas mais um episódio da guerra ideológica travada nos bastidores do poder, mas um reflexo do avanço da perseguição contra vozes conservadoras no Brasil. O fato de o Blog do Noblat – um dos mais fiéis porta-vozes da velha imprensa progressista – destacar a […]

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O ataque orquestrado contra a juíza Ludmila Lins Grilo não é apenas mais um episódio da guerra ideológica travada nos bastidores do poder, mas um reflexo do avanço da perseguição contra vozes conservadoras no Brasil. O fato de o Blog do Noblat – um dos mais fiéis porta-vozes da velha imprensa progressista – destacar a condenação da magistrada pelo CNJ expõe a seletividade da justiça e a conivência da mídia com esse tipo de linchamento público. Enquanto juízes e ministros alinhados à extrema-esquerda praticam ativismo judicial descarado, qualquer figura que ouse questionar o sistema é impiedosamente atacada.

A tentativa de reduzir Ludmila Grilo a uma “bolsonarista exilada” ou a uma mera discípula de Olavo de Carvalho é um truque barato para descredibilizar sua atuação e, por tabela, qualquer pensamento divergente do establishment. No entanto, sua resposta afiada – relembrando o escândalo da esposa do Noblat, dos 33 milhões desviados do INCRA – escancara a hipocrisia dos seus algozes. A quem interessa silenciar uma juíza que ousou ensinar os cidadãos a conhecerem e defenderem seus direitos? Aos mesmos que durante a pandemia impuseram um estado de exceção disfarçado de preocupação sanitária, perseguindo aqueles que desafiaram a narrativa oficial.

O STF e setores do CNJ há muito deixaram de atuar como guardiões da Constituição para se transformarem em instrumentos de um projeto autoritário que visa controlar o debate público. A criminalização do conservadorismo e a demonização de qualquer figura ligada ao bolsonarismo fazem parte de uma estratégia mais ampla: consolidar uma hegemonia ideológica no país. Os mesmos que hoje celebram a condenação de Ludmila Grilo se calam diante dos desmandos de ministros do STF que legislam por conta própria e interferem diretamente no Executivo e no Legislativo.

A perseguição contra Ludmila também revela o desespero da esquerda em tentar reescrever a história recente do Brasil. Após anos de aparelhamento das instituições e domínio quase absoluto da narrativa, o avanço das redes sociais e de novas lideranças conservadoras que desafiam o sistema tornou-se uma ameaça real ao status quo. A solução encontrada? Criminalizar opositores, censurar discursos incômodos e utilizar o Judiciário como ferramenta de repressão política.

Ao ser usada como exemplo de “exilada” por Eduardo Bolsonaro, Ludmila Grilo se torna um símbolo da resistência contra esse estado de coisas. Sua decisão de deixar o Brasil não é um ato de fraqueza, mas um alerta. Quando magistrados precisam sair do país para preservar sua segurança e liberdade, significa que a democracia brasileira está gravemente comprometida. A grande questão que permanece é: até quando a população aceitará passivamente essa escalada autoritária?

Relembre o caso do escândalo dos R$ 33 milhões desviado do INCRA envolvendo a esposa do jornalista Ricardo Noblat

Os anos passam, mas certos escândalos permanecem como cicatrizes na história da gestão pública brasileira. Um desses casos, é o artigo (Jungmann e “O Processo”. Entenda o caso) do Reinaldo Azevedo, Veja, publicado em 31/julho/2020, sobre o desvio de R$ 33 milhões do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA), ocorrido entre 1998 e 2002. Na época, o caso ganhou notoriedade não apenas pelo montante supostamente desviado, mas pelos nomes envolvidos, incluindo a esposa do jornalista Ricardo Noblat e outras figuras ligadas à imprensa. O que era um debate sobre contratos de publicidade acabou se tornando um verdadeiro teatro de absurdos, com direito a acusações, moralismo seletivo e um véu de hipocrisia.

A Procuradoria da República do Distrito Federal acusou o então ministro do Desenvolvimento Agrário, Raul Jungmann, e outras oito pessoas de desviar recursos para pagar contratos de publicidade do INCRA, causando um prejuízo bilionário ao erário. Entre os acusados estavam Rebeca Scatrut e Alba Chacon, sócias da empresa de consultoria e assessoria de comunicação Informes, e Flávia Torreão, contratada por ambas. Rebeca, por sua vez, é casada com o jornalista Ricardo Noblat, enquanto Flávia é esposa de Nelson Torreão, ex-editor do Correio Braziliense.

A conexão pernambucana entre os envolvidos chamou a atenção do Ministério Público, que sugeriu um possível favorecimento na imagem de Jungmann por meio da assessoria de imprensa. Mas a questão principal permaneceu sem resposta: houve, de fato, um desvio em benefício próprio?

Diferente do que se costuma ver em casos de corrupção no Brasil, o Ministério Público não moveu uma ação penal, e sim uma Ação Civil Pública, caracterizada como de direito administrativo. O argumento era de que os recursos foram utilizados para um fim distinto do especificado originalmente. Curiosamente, um Processo Administrativo Disciplinar (PAD) instaurado em 2004 pelo próprio governo petista não encontrou irregularidades. O MP, no entanto, ignorou essas conclusões.

Entre as irregularidades apontadas estava a contratação de assessoria de imprensa sem licitação direta. No entanto, as agências de publicidade Casablanca e Artplan, que prestaram serviços ao INCRA, tinham licitação regular, permitindo a subcontratação de assessorias, conforme o artigo 72 da Lei 8.666/93. O PAD confirmou que o procedimento era legal.

Para completar a ironia, do valor total do contrato de R$ 33 milhões, o que não teve comprovação de execução de serviços foi R$ 562 mil, uma fração mínima do montante total. Entretanto, o público foi levado a acreditar que todo o valor estava envolvido em corrupção.

A discussão também levantou um tema sensível sobre os bastidores da imprensa: a terceirização de serviços de comunicação. Salários modestos pagos pelo governo aos jornalistas criaram um mercado informal de consultorias, onde agências contratadas pelo poder público repassam os serviços a assessores bem remunerados. Esse expediente, comum em diversas esferas governamentais, foi tratado como escândalo no caso do INCRA, enquanto em outros ministérios e governos era encarado como prática corriqueira.

A imprensa, sempre pronta para denunciar desvios, raramente expõe seus próprios conflitos de interesse. Muitos jornalistas atuam como assessores de políticos e governos enquanto mantêm colunas e blogs de opinião, mascarando seus vínculos com o poder. Esse jogo duplo levanta questionamentos sobre a imparcialidade da cobertura midiática.

O caso teve grande repercussão à época, com a deputada Denise Frossard (PPS-RJ) se oferecendo para advogar de graça para Jungmann assim que seu mandato terminasse. O ex-ministro, por sua vez, foi enfático ao declarar sua inocência e se dispôs a abrir todas as suas contas para investigação.

Hoje, com as memórias do caso adormecidas, vale a pena relembrar como certos processos são instrumentalizados para fins políticos e midiáticos. Enquanto alguns são condenados na opinião pública sem provas concretas, outros escapam impunes apesar de evidências robustas contra eles. O “moralismo de pau oco”, como dito na época, segue vivo e atuante, moldando narrativas conforme as conveniências do momento.

Com informações Veja/Blog Reinaldo Azevedo

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Trump expõe fragilidade da política externa petista, ao desafiar Lula com tarifas https://emfatos.com/trump-expoe-fragilidade-da-politica-externa-petista-ao-desafiar-lula-com-tarifas/ https://emfatos.com/trump-expoe-fragilidade-da-politica-externa-petista-ao-desafiar-lula-com-tarifas/#respond Thu, 03 Apr 2025 17:07:42 +0000 https://emfatos.com/?p=3259 A jogada estratégica de Donald Trump com a imposição de tarifas ao Brasil e a outros países não é apenas uma questão comercial. Nos bastidores da política internacional, é um teste ácido para a já combalida capacidade de Luiz Inácio Lula da Silva demonstrar algum grau de habilidade diplomática. A verdade é que a política […]

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Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT)

A jogada estratégica de Donald Trump com a imposição de tarifas ao Brasil e a outros países não é apenas uma questão comercial. Nos bastidores da política internacional, é um teste ácido para a já combalida capacidade de Luiz Inácio Lula da Silva demonstrar algum grau de habilidade diplomática. A verdade é que a política externa brasileira, sob o atual governo, tem sido um espetáculo de ideologia e discursos vazios, sem qualquer pragmatismo que garanta avanços concretos para o país. E agora, Trump lhe entrega um presente: uma oportunidade para mostrar se ainda resta alguma fagulha da astúcia sindicalista que um dia ostentou ou se será apenas mais um capítulo da decadência petista.

O argumento de que muitas das exportações brasileiras são feitas por empresas norte-americanas, e que essas mesmas empresas têm interesse em exceções, não é errado. Mas acreditar que a Casa Branca simplesmente cederá aos apelos de lobistas sem uma contrapartida significativa é ingenuidade. Trump não é conhecido por jogar para perder. Suas tarifas são um aviso claro: os Estados Unidos buscam reforçar sua posição econômica global e reestruturar sua relação comercial com o mundo. Se o Brasil não estiver à altura do jogo, perderá espaço – e de forma humilhante.

Há quem defenda que o Brasil pode ocupar nichos deixados por outros países, expandindo-se em mercados alternativos. Mas isso exige agilidade, planejamento e estratégia. Três características que passaram longe do governo Lula 3.0. A comparação entre Trump e Lula como negociadores é tentadora, mas risível. Enquanto o presidente republicano construiu impérios no setor privado e soube fazer da política um palco para suas habilidades transacionais, Lula sempre jogou para a plateia, empilhando narrativas de vitimismo e paternalismo estatal. A política externa petista jamais foi de negociação real; sempre foi baseada em conchavos ideológicos, muitas vezes beneficiando regimes ditatoriais ao redor do mundo.

A realidade é que o Brasil enfrenta um cenário completamente diferente daquele da era de bonança dos governos anteriores de Lula. Entre 2003 e 2010, a economia global crescia, a China comprava vorazmente nossas commodities e a instabilidade geopolítica era bem menor. Agora, o cenário é desafiador: os EUA se fortalecem, a Europa patina, a China enfrenta problemas internos e o Brasil está afundado num ambiente econômico de baixo crescimento, inflação teimosamente alta e uma dívida pública fora de controle. Diante disso, qual será o plano petista? Lamentar e chamar a decisão de Trump de “injustiça contra os países em desenvolvimento”?

O que essa situação evidencia é a fragilidade da gestão petista. Se os aliados de Lula afirmam que seus primeiros mandatos foram um sucesso pela “capacidade de negociação”, está mais do que na hora de provarem essa narrativa. Mas sejamos francos: não há muito a esperar. O governo petista tem demonstrado muito mais interesse em pautas identitárias, discursos vazios sobre democracia e uma postura submissa a organismos internacionais do que em agir pragmaticamente para defender os interesses nacionais.

Caso a democrata Kamala Harris tivesse vencido a eleição nos EUA, Lula provavelmente teria um cenário mais confortável. A afinidade ideológica com o progressismo americano garantiria um tapete vermelho diplomático para o Brasil, sem grandes desafios a serem superados. Mas com Trump no comando, o jogo é outro. O pragmatismo e a firmeza são requisitos essenciais para quem deseja negociar de igual para igual. E, sejamos honestos, nada até agora indica que Lula esteja preparado para isso.

O ditado do economista Roberto Campos nunca foi tão atual: “Infelizmente, o Brasil nunca perde a oportunidade de perder uma oportunidade.” Diante desse desafio imposto por Trump, a pergunta é: o governo Lula terá capacidade de jogar o jogo internacional com inteligência ou seguirá seu roteiro de fracassos, acumulando mais uma derrota para o Brasil?

Com informações Poder 360

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“Rússia alerta para catástrofe global irreversível se EUA atacarem o Irã”, diz The Washington Times https://emfatos.com/russia-alerta-para-catastrofe-global-irreversivel-se-eua-atacarem-o-ira-diz-the-washington-times/ https://emfatos.com/russia-alerta-para-catastrofe-global-irreversivel-se-eua-atacarem-o-ira-diz-the-washington-times/#respond Thu, 03 Apr 2025 14:19:14 +0000 https://emfatos.com/?p=3255 A geopolítica mundial está, mais uma vez, à beira do abismo, e a história se repete de forma quase cíclica, como se os grandes líderes mundiais fossem incapazes de aprender com os erros do passado. A mais recente tensão entre Estados Unidos, Rússia e Irã coloca o planeta em um jogo de xadrez perigoso, no […]

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O presidente russo Vladimir Putin, à esquerda, e o presidente iraniano Masoud Pezeshkian posam para uma foto durante seu encontro no Kremlin em Moscou, Rússia, sexta-feira, 17 de janeiro de 2025. (Vyacheslav Prokofyev, Sputnik, Kremlin Pool 

A geopolítica mundial está, mais uma vez, à beira do abismo, e a história se repete de forma quase cíclica, como se os grandes líderes mundiais fossem incapazes de aprender com os erros do passado. A mais recente tensão entre Estados Unidos, Rússia e Irã coloca o planeta em um jogo de xadrez perigoso, no qual a menor movimentação errada pode desencadear um efeito dominó catastrófico. Dessa vez, a Rússia de Vladimir Putin lança um alerta ao Ocidente: qualquer ataque dos Estados Unidos contra o Irã será considerado uma ação ilegal e inaceitável, podendo levar a uma “catástrofe global irreversível”.

O recado foi dado de forma direta pelo Ministério das Relações Exteriores da Rússia, que condenou as ameaças de Donald Trump de bombardear instalações nucleares iranianas caso não haja um acordo sobre o programa atômico do país persa. O que impressiona, e ao mesmo tempo preocupa, é a insistência dos Estados Unidos em acreditar que sanções e ameaças militares são soluções viáveis para um problema que se arrasta por décadas.

Olhando pelos bastidores da política internacional, fica claro que essa movimentação é mais do que um simples jogo de pressão. Trata-se de um xadrez geopolítico onde Washington tenta enfraquecer Teerã para garantir sua hegemonia no Oriente Médio, enquanto Moscou age como o grande mediador que protege seus interesses na região. Afinal, a aliança entre Putin e o presidente iraniano Masoud Pezeshkian é estratégica, e qualquer movimento dos EUA contra o Irã é automaticamente visto pela Rússia como um ataque indireto à sua esfera de influência.

O que chama atenção é o tom enfático da declaração russa. Quando Maria Zakharova, porta-voz do governo Putin, diz que um ataque “levará a uma catástrofe irreversível”, ela não está apenas fazendo um jogo de palavras. O que se pode interpretar é um aviso claro de que uma escalada militar no Oriente Médio não ficaria restrita a um conflito localizado. Com uma Rússia disposta a defender seus aliados e uma China que não hesitaria em apoiar o Irã para frear a influência dos EUA, o mundo poderia estar diante de uma guerra de proporções impensáveis.

E Trump, por sua vez, não recua. Em uma entrevista, ele reiterou que, se o Irã não ceder às exigências norte-americanas, “haverá bombardeios como nunca se viu antes”. Um discurso que lembra a retórica usada em relação à Coreia do Norte anos atrás, mas que agora tem um peso ainda maior, pois envolve uma potência nuclear como a Rússia. Para piorar o cenário, relatórios apontam que os EUA estão reforçando sua presença militar na região, com a movimentação de bombardeiros B-2 e aviões de transporte C-17 para a base aérea de Diego Garcia, no Oceano Índico. Uma estratégia clássica de intimidação.

A grande questão que precisa ser feita é: o que realmente está em jogo? Não se trata apenas da questão nuclear iraniana. O que se desenha é uma batalha pelo equilíbrio de poder global. Os EUA buscam reafirmar sua liderança como polícia do mundo, enquanto Rússia e China tentam consolidar uma nova ordem multipolar. E o Irã? Bem, Teerã está jogando suas cartas com habilidade, aproveitando-se do apoio russo e chinês para resistir à pressão ocidental.

Para os conservadores que observam esse jogo político, fica evidente que o Ocidente está cada vez mais fragilizado diante das alianças do Oriente. O globalismo tentou vender a narrativa de um mundo unipolar, onde Washington teria a palavra final. Mas a realidade está mostrando que essa época ficou para trás. O que estamos vendo é um tabuleiro geopolítico onde diferentes potências disputam o protagonismo, e onde o nacionalismo e o pragmatismo político estão se tornando fatores determinantes para a sobrevivência de nações soberanas.

A guerra de narrativas também está a todo vapor. A mídia ocidental tenta pintar os Estados Unidos como os “mocinhos” e Rússia e Irã como os “vilões”. Mas quem acompanha a política internacional sabe que a história não é tão preto no branco assim. Afinal, Washington também tem suas mãos sujas em vários conflitos pelo mundo, financiando rebeldes, impondo sanções cruéis e desestabilizando regiões inteiras para manter sua influência.

No fim das contas, o grande perigo não é apenas uma guerra iminente, mas a incapacidade dos líderes mundiais de enxergarem que a diplomacia precisa prevalecer sobre a força bruta. Qualquer movimento precipitado pode colocar o planeta em uma situação sem volta. E para os brasileiros que observam de longe, a lição é clara: devemos fortalecer nossa soberania, evitar alinhamentos cegos e manter uma postura firme e independente na política externa.

Que os poderosos do mundo escutem esse alerta antes que seja tarde demais.

Com informações The Washington Times

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Juíza conservadora Ludmila Grilo é aposentada compulsoriamente novamente pela CNJ https://emfatos.com/juiza-conservadora-ludmila-grilo-e-aposentada-compulsoriamente-novamente-pela-cnj/ https://emfatos.com/juiza-conservadora-ludmila-grilo-e-aposentada-compulsoriamente-novamente-pela-cnj/#respond Thu, 03 Apr 2025 12:47:07 +0000 https://emfatos.com/?p=3249 A perseguição à juíza Ludmila Lins Grilo é um retrato assustador do estado de exceção em que vivemos. Uma magistrada independente, que ousou desafiar a narrativa oficial durante a pandemia, é agora banida da sua função pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em uma decisão unânime, presidida pelo ministro Luís Roberto Barroso. A justificativa? Ter […]

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Ludmila Grillo, juíza aposentada compulsoriamente pelo Conselho Nacional de Justiça – Leonardo Prado/Câmara dos Deputados

A perseguição à juíza Ludmila Lins Grilo é um retrato assustador do estado de exceção em que vivemos. Uma magistrada independente, que ousou desafiar a narrativa oficial durante a pandemia, é agora banida da sua função pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em uma decisão unânime, presidida pelo ministro Luís Roberto Barroso. A justificativa? Ter opinião própria e coragem para expressá-la.

A juíza Ludmila Grilo sempre foi uma voz dissidente no Judiciário. Ela se opôs a medidas autoritárias como lockdowns, obrigatoriedade do uso de máscaras e restrições de liberdade impostas por decretos. Defendendo princípios básicos da Constituição, como a livre circulação e a autodeterminação dos indivíduos, ela se tornou alvo de uma estrutura que se diz democrática, mas que não tolera dissidência.

O julgamento que a aposentou compulsoriamente pela segunda vez não surpreende. Em um país onde a justiça se tornou um campo de batalha ideológico, juízes que não se curvam ao sistema são rapidamente eliminados. A mídia, como sempre, trata o caso com um viés previsível: destacam que ela apoiou Jair Bolsonaro, como se isso, por si só, fosse um crime, e enfatizam que “instigou a população a não usar máscaras”, omitindo o fato de que as medidas sanitárias eram questionadas por diversos cientistas e juristas no mundo todo.

A decisão do CNJ, tomada em um julgamento virtual, apenas evidencia a pressa em calar mais uma voz incômoda. O relator Caputo Bastos, atendendo a um pedido do Ministério Público Federal (MPF), recomendou a sanção máxima. Curiosamente, a mesma instituição que poupa magistrados alinhados ao sistema é implacável com aqueles que se atrevem a contrariá-lo.

Outro fator revelador é o exílio forçado da juíza. Ludmila Grilo não deixou o país por escolha própria, mas sim por necessidade. Após receber ameaças e ser ignorada pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJ-MG), que deveria garantir sua segurança, a magistrada viu-se forçada a buscar refúgio nos Estados Unidos. Agora, ela é rotulada como “revel” por não fornecer um endereço fixo para notificações judiciais. O que esperavam? Que ela aguardasse pacificamente sua execução política?

Os processos movidos contra Ludmila Grilo também são reveladores. A fonte da investigação no CNJ era anônima, e ainda assim foi considerada válida. Quando se trata de perseguir conservadores, vale tudo. Curiosamente, o ministro Luiz Felipe Salomão discordou do arquivamento do caso pelo TJ-MG e empurrou o processo adiante. Um magistrado deve ser punido com aposentadoria compulsória apenas por fazer publicações em suas redes sociais? Não se tratava de corrupção, improbidade administrativa ou desvio de conduta. O “crime” de Ludmila foi pensar por si mesma.

A mídia tenta pintar um quadro de negligência ao mencionar “1.291 processos paralisados” em sua vara criminal. Mas alguém investigou as condições de trabalho? Alguém se perguntou se havia estrutura suficiente? Não. Quando se trata de adversários políticos, qualquer argumento serve para desqualificar e perseguir.

Mas essa perseguição não acontece no vácuo. Nos Estados Unidos, aliados de Eduardo Bolsonaro e outros conservadores estão pressionando o Departamento de Justiça para investigar a coibição de opinião e liberdade de expressão imposta por Alexandre de Moraes e seus aliados. Ludmila, junto com nomes como Paulo Figueiredo, Rodrigo Constantino e Allan dos Santos, figura entre os perseguidos.

Ludmila Grilo também deixou claro que levará seu caso à Corte Interamericana de Direitos Humanos, denunciando as violações cometidas pelo CNJ e pelo Supremo Tribunal Federal (STF). O sistema não tolera juízes que não rezem pela cartilha progressista. Se você é conservador e ousa expressar isso, você é perseguido.

Seu caso é um aviso para qualquer um que ainda acredite em um sistema minimamente imparcial. Não importa seu cargo ou sua função: se você não se dobrar ao regime de censura e controle, você será eliminado. A mídia continuará a distorcer os fatos, o Judiciário seguirá impondo sanções arbitrárias e a sociedade permanecerá refém de uma estrutura que insiste em chamar de “democracia” aquilo que se assemelha a um regime totalitário.

A história de Ludmila Grilo deve servir de alerta. Hoje foi ela. Amanhã pode ser qualquer um de nós.

Com informações Folha de S.Paulo

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Empresário com contrato de R$ 600 milhões com a Fazenda critica Haddad: mais impostos, menos empregos e caos na economia https://emfatos.com/empresario-com-contrato-de-r-600-milhoes-com-a-fazenda-critica-haddad-mais-impostos-menos-empregos-e-caos-na-economia/ https://emfatos.com/empresario-com-contrato-de-r-600-milhoes-com-a-fazenda-critica-haddad-mais-impostos-menos-empregos-e-caos-na-economia/#respond Thu, 03 Apr 2025 12:18:28 +0000 https://emfatos.com/?p=3244 Jorge Sukarie Neto, um empresário que, em qualquer país sério, seria aplaudido por sua coragem e lucidez, decidiu expor a verdade que muitos preferem ignorar: a política econômica de Fernando Haddad não passa de um experimento fracassado de socialismo tributário. O que faz essa história ainda mais irônica? O próprio Sukarie foi agraciado com um […]

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Ministro da Fazenda, Fernando Haddad

Jorge Sukarie Neto, um empresário que, em qualquer país sério, seria aplaudido por sua coragem e lucidez, decidiu expor a verdade que muitos preferem ignorar: a política econômica de Fernando Haddad não passa de um experimento fracassado de socialismo tributário. O que faz essa história ainda mais irônica? O próprio Sukarie foi agraciado com um contrato milionário com o Ministério da Fazenda, mas nem mesmo essa circunstância foi suficiente para silenciá-lo.

Dono da Brasoftware, uma gigante da revenda de software, Sukarie foi direto ao ponto ao criticar a tentativa do governo de tributar APIs, um componente fundamental das transações digitais. A crítica é justa: o governo decide, de forma arbitrária, criar um novo imposto sobre um serviço essencial sem qualquer debate prévio, sem considerar os impactos para desenvolvedores, empresas e, claro, o consumidor final. Alguém realmente acredita que o cidadão comum não será o grande prejudicado por mais esse assalto fiscal?

A hipocrisia desse governo não conhece limites. Durante a tramitação da tão aclamada Reforma Tributária, prometeram simplificação, previsibilidade e crescimento econômico. O resultado? Mais um golpe contra o setor produtivo. Enquanto isso, a gastança desenfreada segue firme e forte. A única certeza que o povo brasileiro tem é que a fatura será repassada para ele.

Mas a indignação de Sukarie não parou por aí. Ele também criticou a tentativa de Haddad de encerrar a política de desoneração da folha de pagamentos por meio de uma Medida Provisória. Traduzindo para o português claro: o governo quer dificultar ainda mais a geração de empregos e tornar o custo da mão de obra ainda mais alto. Quem paga a conta? O empresariado, o trabalhador e toda a economia nacional. O discurso de preocupação com a classe trabalhadora cai por terra quando a esquerda se vê diante da oportunidade de arrecadar mais e alimentar a máquina estatal.

Curiosamente, a Brasoftware já havia recebido mais de R$ 1 bilhão de recursos federais, além de usufruir de isenções fiscais e emendas parlamentares que somam milhões. Se até um empresário beneficiado pelo governo tem coragem de criticar a gestão petista, imagine o caos enfrentado por aqueles que não possuem qualquer tipo de privilégio estatal.

Diante da repercussão, a Brasoftware tratou de divulgar um comunicado para tentar minimizar os danos. Alegaram que Sukarie falou na condição de representante setorial, defendendo diversos segmentos da economia. A empresa também negou ter sido beneficiada por renúncias fiscais ou emendas parlamentares, mesmo diante das informações públicas disponíveis no Portal da Transparência. Ou seja, o governo segue mentindo, os empresários tentam se proteger, e quem sai perdendo? O povo brasileiro.

O caso de Jorge Sukarie Neto é emblemático. Ele representa um raro exemplo de resistência empresarial em meio ao avanço avassalador do estatismo no Brasil. Enquanto muitos preferem se calar para não desagradar o governo de plantão, ele escolheu enfrentar o sistema, apontar suas falhas e expor a perversidade das políticas econômicas de um governo que parece determinado a punir quem produz e premia quem parasita.

O Brasil, infelizmente, continua refém de uma elite política que vê a iniciativa privada como inimiga. Para Haddad e sua turma, o empresário que gera empregos, investe no país e contribui para o crescimento da economia deve ser tratado como um suspeito, enquanto aqueles que vivem às custas do Estado são considerados heróis. A lógica petista é simples: tributar, confiscar, regular e desestimular a produção. O resultado dessa política? O desemprego aumenta, a economia se enfraquece, e os brasileiros pagam cada vez mais caro para manter uma estrutura estatal ineficiente e corrupta.

Enquanto Sukarie levanta a voz contra esse cenário desastroso, quantos empresários continuarão reféns do medo, da chantagem e da dependência estatal? Até quando veremos o setor produtivo acuado, assistindo passivamente ao desmonte da economia nacional? Essas são perguntas que precisam ser feitas, mas que dificilmente serão respondidas por aqueles que hoje ocupam o poder.

No fim das contas, a postura de Fernando Haddad segue fiel à cartilha petista: mais impostos, menos liberdade econômica, mais interferência estatal e um desprezo absoluto pelo empreendedorismo. Quem ousa contestar? Apenas aqueles que ainda acreditam na liberdade, no livre mercado e na meritocracia. Infelizmente, são cada vez menos. E o Brasil segue no caminho da servidão.

Com informações Metrópoles

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