O Poder Legislativo, segundo a Constituição de 1988, tem o dever de elaborar, discutir e aprovar leis que regem o país, fiscalizar os atos do Poder Executivo, analisar e aprovar o orçamento público e zelar pelo cumprimento da Constituição. Composto pelo Congresso Nacional (Câmara dos Deputados e Senado Federal), deve agir com transparência, ética e respeito aos princípios de legalidade e justiça, representando os interesses da população e assegurando o equilíbrio entre os poderes da República.
O Senado brasileiro, em mais uma de suas manobras políticas que beiram o oportunismo, aprovou com esmagadora maioria o chamado PL da Reciprocidade, um projeto que pretende retaliar barreiras comerciais impostas por outros países. A votação foi praticamente unânime: 70 votos favoráveis e nenhum contrário. Mas a verdadeira questão aqui não está nos números, e sim no que se esconde por trás desse repentino surto de união entre nossos nobres senadores. A justificativa oficial é que o Brasil precisa responder às tarifas de 25% sobre aço e alumínio impostas pelos Estados Unidos na gestão Donald Trump. O discurso é bonito: proteger a indústria nacional, assegurar uma concorrência justa, revidar injustiças do mercado internacional. No entanto, é difícil acreditar que a
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