
Ah, Lula, o grande estrategista internacional! O homem que jura que pode encarar uma guerra comercial com os Estados Unidos como se estivesse disputando um jogo de dominó na esquina. Quem diria que, depois de tantas viagens ao exterior para “fortalecer relações”, o Brasil se veria diante de uma possível retaliação econômica que pode nos deixar ainda mais dependentes dos nossos amigos da China e da Rússia? Mas calma, porque nosso supremo líder tem tudo sob controle! Ou pelo menos acha que tem.
Vamos ser sinceros: a política externa do Brasil sob a gestão do ex-presidiário Lula (porque sim, nunca é demais lembrar) mais parece um roteiro de comédia do que um plano estratégico real. Enquanto Donald Trump joga xadrez comercial em nível global, Lula está tentando aprender as regras do jogo de damas. E olha que está difícil! A última genialidade do governo petista é preparar um relatório para “mapear” os impactos da guerra comercial deflagrada por Trump. Sabe o que isso significa? Significa que o governo só agora percebeu que talvez – veja bem, apenas talvez – precise entender como funciona o comércio internacional.
O mais interessante é ver a postura do governo petista diante dessa situação. Enquanto os bastidores de Brasília optam pelo “cautela e silêncio”, Lula não consegue segurar a língua. Ele promete retaliar Trump como se estivesse lidando com um adversário qualquer. “Se ele taxar os produtos brasileiros, haverá reciprocidade do Brasil em taxar os produtos americanos”. Ora, que bravata incrível! Só esqueceram de avisar o petista que uma briguinha comercial com os EUA pode sair um pouco mais cara para o Brasil do que para a maior economia do planeta. Mas Lula, claro, acha que o Brasil pode bater de frente com os Estados Unidos, como se fôssemos uma potência do mesmo calibre.
E enquanto isso, a grande estratégia do governo para lidar com essa crise? Buscar novos mercados! Ah, sim, porque é facílimo substituir o segundo maior parceiro comercial do Brasil de uma hora para outra. E quais são os mercados que nosso gênio diplomático pretende priorizar? China, Rússia e Índia. Porque, claro, nada mais confiável do que depender de regimes autoritários que podem simplesmente mudar de ideia da noite para o dia e decidir que não precisam mais do Brasil. Estratégia de mestre, não é mesmo?
O relatório elaborado pelo time de Geraldo Alckmin, aquele que um dia já se disse oposição a Lula e hoje é seu fiel escudeiro, mostra que o Brasil pode ser severamente impactado pela política protecionista americana. Mas o governo petista, sempre tão perspicaz, só agora parece estar descobrindo que dependemos dos Estados Unidos para coisas como petróleo refinado e semicondutores. Ah, detalhe: o Brasil exporta petróleo bruto e depois paga caro para comprar de volta refinado. Uma maravilha da nossa gestão econômica! Mas não se preocupem, porque Lula tem um plano: usar o mercado interno para absorver os impactos. Ou seja, se preparem para preços ainda mais altos e menos acesso a produtos de qualidade.
E o que acontece quando um país decide retaliar economicamente outro muito mais forte? Normalmente, quem se dá mal é o lado mais fraco. Mas, na mente de Lula, é possível enfrentar os Estados Unidos sem sofrer consequências drásticas. Afinal, quando se vive num mundo de fantasia onde tudo é resolvido com discursos populistas, a realidade acaba sendo só um detalhe inconveniente.
Aliás, lembram da última vez que o Brasil tentou enfrentar os EUA no comércio exterior? Foi na disputa do algodão, lá em 2009. O Brasil até conseguiu uma autorização para retaliar os americanos quebrando patentes farmacêuticas. Mas, no final das contas, o governo brasileiro acabou aceitando um acordo de compensação e a grande retaliação virou um cafezinho morno. Agora, com Lula no comando novamente, será que alguém realmente acredita que ele terá coragem e capacidade para enfrentar os EUA?
A cereja do bolo é que os setores mais prejudicados por essa possível guerra comercial são aço, máquinas e equipamentos, carne e combustíveis. Ou seja, setores essenciais para a economia brasileira. Mas Lula, com sua política externa “gênea”, acha que retaliar produtos americanos será a solução mágica para todos os problemas. Enquanto isso, Pequim assiste de camarote, pronta para se aproveitar do Brasil da mesma forma que sempre fez: comprando barato e vendendo caro.
Mas a pergunta que fica é: será que Lula realmente acredita que pode encarar uma guerra comercial ou isso tudo é só mais um show para enganar o público interno? Porque, sejamos honestos, o PT sempre soube que discursos inflamados fazem sucesso entre sua base eleitora. Falar grosso contra os EUA rende manchetes favoráveis na imprensa amiga e agrada os militantes de redes sociais. Mas, na prática, a história é bem diferente. O Brasil está longe de ter condições de peitar uma potência como os Estados Unidos. E se Lula realmente tentar essa briga, pode ter certeza de que quem vai pagar a conta é você.
Então, prepare-se. Se essa maluquice for adiante, teremos menos produtos disponíveis, preços mais altos e uma dependência ainda maior da China e da Rússia. Mas, claro, o governo petista dirá que a culpa é de Trump, da burguesia, do capital financeiro e, quem sabe, até do boi que vota. Afinal, nunca é culpa do Lula, né? Enquanto isso, o Brasil segue sendo governado por um homem que acha que pode vencer uma disputa comercial com os EUA apenas com discursos vazios e promessas impossíveis. E no final, quando tudo der errado – porque, spoiler, vai dar errado – adivinha quem vai pagar o pato? Pois é. Você de novo.
Com informações Folha de S.Paulo