Israel responde ao presidente da Turquia que criticou os ataques de Israel contra o Hezbollah no Líbano

A hipocrisia de Recep Tayyip Erdogan atinge novos patamares, e a resposta de Israel ao cinismo turco não poderia ser mais necessária. O governo israelense foi direto e incisivo ao

Presidente turco Recep Tayyip Erdogan/Reuters

A hipocrisia de Recep Tayyip Erdogan atinge novos patamares, e a resposta de Israel ao cinismo turco não poderia ser mais necessária. O governo israelense foi direto e incisivo ao rechaçar as “críticas” de Ancara, que, em mais um ato de teatro político, ousou condenar os ataques israelenses contra alvos do Hezbollah no Líbano.

O governo de Erdogan, que se posiciona como defensor da “justiça” e dos “oprimidos”, esquece convenientemente sua própria história recente. Em seu próprio país, a repressão é uma constante. O regime turco persegue opositores, silencia a imprensa e abusa de seu poder para reprimir dissidentes. Mas, claro, quando se trata de criticar Israel, Erdogan se apresenta como o grande moralista do Oriente Médio.

A tentativa de Ancara de se colocar como mediadora da “paz” é tão patética quanto perigosa. O Hamas, organização terrorista que semeia o caos e a destruição, recebe apoio explícito da Turquia. Não faz muito tempo que Erdogan se reuniu abertamente com Ismail Haniyeh, um dos líderes do Hamas, em Istambul. A relação do presidente turco com o grupo é tão estreita que a Turquia chegou a oferecer tratamento médico a mais de mil membros do Hamas. E, ainda assim, ele se atreve a apontar o dedo para Israel.

O argumento de Ancara sobre “flagrante desrespeito ao direito internacional” é uma piada de mau gosto. A Turquia, sob o comando de Erdogan, realiza operações militares contra os curdos no norte da Síria e do Iraque há anos, sem qualquer pudor ou respeito por convenções internacionais. A perseguição a minorias étnicas e políticas é uma prática institucionalizada, e os abusos cometidos por suas forças militares são amplamente documentados.

Israel, por sua vez, não precisa de “sermões morais” de um ditador que suprime liberdades básicas em sua própria nação. A resposta do Ministério das Relações Exteriores de Israel foi certeira ao expor a hipocrisia turca: enquanto Erdogan brutaliza seu próprio povo, ele se apresenta como o paladino da moralidade. A dura realidade é que Israel não precisa justificar sua própria segurança para aqueles que acolhem terroristas e financiam a instabilidade regional.

A relação entre Ancara e Jerusalém sempre foi complexa, oscilando entre momentos de cooperação e tensão extrema. Contudo, desde os ataques de 7 de outubro de 2023, Erdogan tem intensificado sua retórica hostil contra Israel. Ele já rotulou Israel como “um Estado terrorista” e, repetidamente, defendeu as ações do Hamas, ignorando deliberadamente os ataques deliberados contra civis israelenses.

Erdogan se aproveita da instabilidade no Oriente Médio para se projetar como líder do mundo islâmico, mas seus discursos inflamados contra Israel têm um objetivo claro: fortalecer sua base política interna. Diante de uma economia em crise e um governo cada vez mais autoritário, o presidente turco precisa de um inimigo externo para desviar a atenção de seus fracassos domésticos. E, para ele, Israel é o alvo perfeito.

Mas não se enganem: Israel continuará a defender sua soberania e seu povo contra os verdadeiros agressores. Não será a hipocrisia de um autocrata que ditará as ações de um Estado que luta diariamente por sua existência. Os ataques contra o Hezbollah são parte de uma estratégia de defesa lógica e necessária. O grupo terrorista é uma ameaça real, financiado e armado pelo Irã, e qualquer hesitação em combatê-lo apenas colocaria em risco milhares de vidas inocentes.

O cinismo turco é apenas mais um obstáculo na longa caminhada de Israel pela segurança e paz. Mas enquanto seus inimigos tentam manipulá-lo com mentiras e falsos discursos humanitários, Israel continua a fazer o que sempre fez: defender-se com determinação e dignidade.

Com informações Israel National News

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