
Frei Chico, o irmão mais velho de Luiz Inácio Lula da Silva, voltou a ser assunto nas redes sociais como mostra Oeste Sem Filtros, após uma entrevista reveladora à revista Fórum, na qual confessa publicamente o que muitos brasileiros conservadores já suspeitavam: o projeto de poder da esquerda passa pela infiltração ideológica nos pilares do Estado. Com uma tranquilidade quase cínica, o veterano militante comunista escancara um plano de aparelhamento que envolve a ocupação gradual e estratégica de cargos no Judiciário, no Ministério Público e até nas Forças Armadas. Tudo isso “sem alarde”, como ele mesmo define. A entrevista, evidentemente, foi solenemente ignorada pelos grandes veículos da imprensa tradicional — talvez porque ela revele mais do que eles estão dispostos a admitir.
Mas vamos por partes. O que Frei Chico declara não é apenas uma opinião de um militante aposentado; é uma confissão escancarada de um projeto de dominação silenciosa, uma engenharia política que não visa disputar ideias, mas sim tomar o controle institucional por dentro, enquanto o povo brasileiro assiste, desinformado e manipulado. E isso não é uma teoria conspiratória — é um plano descrito por um membro da própria família de Lula, um homem que, segundo relatos, sempre foi o “mentor político” do ex-presidente. A confissão explícita revela um sistema de infiltração programada, operando dentro dos tribunais, dos quartéis, dos sindicatos e dos bastidores do serviço público, com o objetivo de desmantelar qualquer resquício de conservadorismo que ainda resista.
A frase que mais choca — e que deveria estar em manchetes nacionais — é a seguinte: “Qualquer partido de esquerda que queira chegar ao poder tem que fazer uma programação, com pé no chão, sem alarde, e infiltrando militantes dentro dos órgãos públicos. Juiz, promotor, procurador, e também dentro dos militares.” Ou seja, o que se descreve aqui é uma revolução silenciosa, sem tiros, mas com carimbos, sentenças e decretos. Trata-se de substituir o debate público por controle interno, de trocar o voto consciente pela manipulação institucional.
Enquanto isso, a grande mídia segue calada. Nenhum editorial do Globo, nenhuma nota de repúdio da Folha, nenhum comentário indignado no Jornal Nacional. A mesma imprensa que transformou denúncias vazias em escândalos internacionais, agora se cala diante de um plano sistemático de aparelhamento estatal. A mesma imprensa que promoveu juízes militantes como heróis da democracia, hoje silencia sobre o verdadeiro projeto autoritário que se desenha nos bastidores do poder. E quando o silêncio da imprensa se soma ao silêncio das instituições, o que resta é o colapso democrático disfarçado de normalidade institucional.
E não é só isso. As palavras de Frei Chico revelam um desprezo profundo pelo Brasil conservador, pelas pessoas que acreditam na meritocracia, na honestidade, na liberdade de expressão e na separação entre os Poderes. A fala dele escancara a verdade: para a esquerda, o problema do Brasil são os conservadores. São eles os alvos a serem eliminados, não por meio de leis, nem por argumentos, mas por expurgos administrativos, por decisões judiciais enviesadas, por perseguições disfarçadas de legalidade.
E onde está o Supremo Tribunal Federal diante disso? Onde estão os guardiões da Constituição? Estão em silêncio, ou ocupados em perseguir opositores políticos, monitorando redes sociais e censurando jornalistas, como se a liberdade de expressão fosse um privilégio concedido pelo Estado, e não um direito natural de todo cidadão. Alexandre de Moraes, o ministro que se julga onipresente, nada diz. Afinal, ele não se mete quando se trata da esquerda, apenas quando há a necessidade de calar quem pensa diferente.
O que mais espanta não é o plano em si, mas sim a naturalidade com que ele é apresentado, como se fosse algo legítimo, necessário, um mal menor em nome de uma causa maior. Isso é o mais perigoso. Porque um plano como esse não se concretiza da noite para o dia — ele precisa de anos de doutrinação, aparelhamento e cumplicidade institucional. E é isso que está acontecendo no Brasil, diante dos nossos olhos, enquanto uma parte da população segue hipnotizada por narrativas falaciosas, promessas vazias e slogans populistas.
Enquanto isso, os pobres seguem sendo roubados — não com armas, mas com desinformação, impostos abusivos e serviços públicos miseráveis. A esquerda adora falar em taxação das grandes fortunas, mas no final das contas, quem paga a conta é o trabalhador, o empreendedor, o agricultor, o caminhoneiro. O PT não sobrevive sem a pobreza e a ignorância, porque quanto mais o povo aprende, menos vota no PT. Isso é um fato matemático: a educação e a informação são as maiores ameaças ao projeto da esquerda.
E aqui entra o ponto mais obsceno da fala de Frei Chico: o desprezo pelo povo pobre. Ele não sente compaixão, não demonstra empatia, não se revolta com a miséria institucionalizada. Pelo contrário, ele a vê como instrumento de poder. O PT se alimenta do sofrimento, não para resolvê-lo, mas para usá-lo como moeda eleitoral. É por isso que, mesmo após décadas de poder, o partido nunca promoveu uma verdadeira revolução educacional, nem investiu em formação crítica — porque povo educado é povo livre, e povo livre não vota em tiranos disfarçados de salvadores.
E como a imprensa trata isso? Com cumplicidade covarde, com editoriais mornos, com silêncio ensurdecedor. Não há investigação, não há denúncia, não há escândalo. Se um conservador dissesse algo semelhante, já estaria preso, censurado ou exilado. Mas como foi o irmão do Lula, tudo vira “opinião pessoal”, “declaração polêmica”, “frase tirada de contexto”. É a velha regra da hipocrisia nacional: se for da esquerda, tudo é desculpável; se for da direita, tudo é crime.
E onde está a sociedade civil organizada? Onde estão os movimentos que dizem lutar pela democracia? Onde estão os juristas preocupados com a Constituição? Estão em silêncio. Porque no Brasil, a democracia virou um conceito seletivo — vale apenas para quem pensa do jeito certo. Os demais, que se calem. E se não se calarem, que sejam calados.
Enquanto isso, Lula segue blindado, o PT segue operando nas sombras, e Frei Chico continua sendo tratado como figura folclórica, quando na verdade deveria estar sendo investigado por propor, publicamente, um plano de infiltração ideológica em instituições de Estado. Isso, em qualquer país sério, seria tratado como uma ameaça à segurança nacional. Mas no Brasil, é apenas mais uma terça-feira qualquer.
O povo brasileiro precisa abrir os olhos. Não estamos diante de um projeto político — estamos diante de um projeto de poder. Um projeto que não se constrói nas urnas, mas nos bastidores das instituições, na ocupação silenciosa dos cargos estratégicos, na manipulação do sistema judicial, na destruição do contraditório. É isso que Frei Chico confessa com todas as letras. E se a imprensa não vai dizer isso, nós diremos.
Afinal, se Frei Chico pode propor infiltração ideológica sem consequências, qual o limite da subversão institucional no Brasil? Onde está a linha vermelha que não pode ser cruzada? E quem vai traçá-la, se todos os pilares estão sendo lentamente corroídos de dentro para fora?