“Eu não chancelo nenhum tipo de abuso” – diz presidente do STF, Luís Roberto Barroso

Você já percebeu como Luís Roberto Barroso, o iluminado ministro do STF, se enxerga como uma espécie de semideus jurídico? Pois é. Ele gosta de pintar o Supremo como uma

Foto: Divulgação

Você já percebeu como Luís Roberto Barroso, o iluminado ministro do STF, se enxerga como uma espécie de semideus jurídico? Pois é. Ele gosta de pintar o Supremo como uma entidade celestial, uma fortaleza de justiça que apenas incomoda aqueles que, vejam só, são contrários à “democracia”. E você, cidadão comum, que ousa questionar os desmandos do Judiciário? Ah, você é apenas um “insatisfeito” com os “interesses contrariados”. Que conveniente!

Agora, vamos aos FATOS, aqueles que Barroso e sua trupe tentam maquiar sob discursos prontos e frases de efeito. O Judiciário brasileiro não virou protagonista por mérito próprio ou por um súbito surto de competência. Ele se tornou o centro das atenções porque passou a fazer aquilo que não lhe compete: governar o país no lugar de quem foi eleito para isso. Sim, meu caro, o STF hoje manda mais que o Congresso, mais que o Presidente, mais que qualquer outra instituição que deveria ter, de fato, um respaldo democrático. Mas quem ousa apontar essa realidade? Só os “radicais”, claro.

O ministro também quer nos convencer de que está comprometido com a transparência. Engraçado, né? Porque toda vez que alguém pergunta sobre os critérios das decisões absurdas da Suprema Corte, a resposta é sempre um discurso prolixo, cheio de rodeios e de justificativas que não convencem nem criança de cinco anos. Transparência? Tente acessar certas deliberações do STF e veja se você não se depara com mais sigilos que um romance de espionagem. Ah, mas não se preocupe, Barroso garante que nenhum abuso será chancelado. Afinal, quem melhor para definir o que é ou não abuso do que aquele que está no topo da pirâmide?

E se você ainda tem dúvidas sobre a grandeza da Suprema Corte, basta ver o festival de decisões monocráticas que brotam como erva daninha no ordenamento jurídico brasileiro. Se um deputado ou um senador toma uma decisão que desagrada os togados, é questão de tempo até um ministro do STF decidir, sozinho e de forma inquestionável, que tudo deve ser revogado. Claro, tudo pela “democracia” e pelo “interesse público”, você entende, né?

Mas talvez a cereja do bolo seja essa narrativa de que o STF se tornou “alvo de insatisfações” porque está apenas fazendo seu trabalho. Ah, coitado do Supremo! Você pode até visualizar Barroso e seus colegas, com seus ternos bem passados e poltronas estofadas, chorando pelos corredores por serem tão incompreendidos. Mas o povo brasileiro sabe que a indignação contra o STF não vem do nada. Ela é fruto de decisões que afrontam o bom senso, de abusos de poder disfarçados de “jurisprudência inovadora”, e de uma corte que se coloca acima de tudo e de todos, como se fosse uma entidade divina que paira sobre a república.

O que resta, no fim das contas, é uma população cada vez mais atenta ao que acontece nos bastidores da política e do Judiciário. E você, que está lendo isso, já percebeu que as narrativas não colam mais. Barroso pode repetir quantas vezes quiser que o STF é uma fortaleza de transparência e democracia, mas a verdade, essa sim, já foi sentenciada pelo povo.

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