Governo ignora crise da Eletronuclear e empurra estatal rumo à insolvência

O governo petista mais uma vez demonstra sua total incompetência e desdém pelos setores estratégicos do Brasil. A crise financeira da Eletronuclear, que poderia ser facilmente evitada com um mínimo

Ministro da Fazenda no governo Lula, Fernando Haddad

O governo petista mais uma vez demonstra sua total incompetência e desdém pelos setores estratégicos do Brasil. A crise financeira da Eletronuclear, que poderia ser facilmente evitada com um mínimo de planejamento e responsabilidade, está sendo ignorada pelo Ministério da Fazenda, sob a gestão do sempre relutante Fernando Haddad. A estatal, responsável pelas usinas de Angra 1, 2 e 3, avisou reiteradamente que sem um aporte emergencial de R$ 2,1 bilhões, a empresa se tornará insolvente até junho de 2025. O que faz o governo? Fecha os olhos e finge que não é com ele.

O pedido de socorro não foi feito da noite para o dia. O Ministério de Minas e Energia (MME) já havia alertado sobre a gravidade da situação desde dezembro de 2024. No entanto, o que deveria ser tratado com seriedade virou mais um exemplo da burocracia, inércia e despreparo da gestão petista. O próprio Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), atrelado ao governo, ainda não conseguiu definir o preço da energia que será cobrado por Angra 3, impedindo a previsibilidade financeira da estatal. A equação é simples: sem previsibilidade, não há receita; sem receita, não há pagamento das dívidas; sem pagamento das dívidas, vem a falência. Parece que só os “gênios” do governo petista ainda não entenderam essa lógica básica.

Enquanto isso, a Caixa Econômica Federal e o BNDES aguardam a intermediação da Fazenda para prorrogar o pagamento das dívidas da Eletronuclear. O resultado da demora é que, desde janeiro de 2025, a estatal precisou retomar os pagamentos das parcelas de R$ 66 milhões por mês. Em um cenário onde o caixa já está sufocado, essa despesa só agrava ainda mais a crise. Nem as medidas de contenção de gastos e os esforços para gerar novas receitas foram suficientes para impedir o rombo nas contas. Mas a equipe de Fernando Haddad, mestre em criar problemas e fugir das soluções, segue em silêncio absoluto.

O Poder360 tentou contato com o Ministério da Fazenda para obter uma resposta sobre a iminente insolvência da Eletronuclear. Como já era de se esperar, o governo petista sequer se deu ao trabalho de responder. Nem um “vamos analisar”, nem um “estamos estudando soluções”. Simplesmente nada. Sinal claro de que a intencionalidade política por trás do descaso é maior do que parece.

Desde a privatização da Eletrobras, a ENBPar assumiu a Eletronuclear, enquanto a Eletrobras manteve certas obrigações financeiras. Mas ao contrário do que o governo tenta vender, a privatização não é a vilã da história. O problema real é a incompetência do governo na gestão da estatal. Um termo de conciliação assinado em 26 de março de 2025 estabeleceu que a Eletrobras deve aportar R$ 2,4 bilhões na Eletronuclear. No entanto, essa quantia será distribuída em três parcelas, sendo que para 2025 estão previstos apenas R$ 1,3 bilhão, valor insuficiente para cobrir todas as despesas.

A própria Eletrobras já deixou claro que a emissão de debêntures conversíveis em ações não resolve o problema imediato da Eletronuclear. Enquanto isso, o governo segue sua prática habitual: empurrar o problema para o futuro, torcendo para que a conta não estoure em suas mãos. O governo petista é mestre em criar crateras financeiras e, depois, culpar terceiros por sua própria incompetência.

O setor nuclear é estratégico para qualquer nação minimamente séria. No Brasil, entretanto, ele é tratado como um estorvo. Enquanto países desenvolvidos investem pesado em energia nuclear para garantir autonomia e sustentabilidade energética, o Brasil caminha na direção contrária, jogando para escanteio uma das poucas fontes de energia seguras e estáveis que possuímos. O resultado? Dependência cada vez maior de fontes intermitentes, sujeitas às oscilações climáticas e à insegurança do setor elétrico nacional.

Se a Eletronuclear quebrar, as consequências serão devastadoras. O abastecimento de energia ficará comprometido, os investimentos privados no setor nuclear serão afugentados e a credibilidade do Brasil no mercado internacional despencará ainda mais. Mas para o governo petista, nada disso importa. A prioridade é sempre financiar programas populistas e inchar a máquina pública com apadrinhados políticos.

Não há surpresa aqui. O descaso com a Eletronuclear é apenas mais um capítulo na longa história de incompetência petista na administração pública. A inércia do governo Lula é intencional: criar o caos para depois aparecer como “salvador” às vésperas das eleições. Enquanto isso, o brasileiro segue pagando a conta da incompetência de um governo que nunca teve compromisso com o desenvolvimento do país.

A pergunta que fica é: até quando vamos tolerar isso?

Com informações Poder 360

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