Lula: “Economia está bem e inflação está razoavelmente controlada”

Ah, Luiz Inácio, sempre ele. O homem que tem a capacidade de transformar qualquer crise em um conto de fadas. O Brasil, segundo ele, está crescendo, os empregos estão bombando,

Foto: Presidente Luiz Inácio da Silva (PT)

Ah, Luiz Inácio, sempre ele. O homem que tem a capacidade de transformar qualquer crise em um conto de fadas. O Brasil, segundo ele, está crescendo, os empregos estão bombando, e a inflação? Ora, está “razoavelmente controlada”. Claro, claro, afinal, pagar R$ 50 no quilo da carne é praticamente um luxo acessível ao povão.

O que seria do Brasil sem esse gênio da economia? Enquanto os preços dos alimentos sobem mais rápido do que promessa de campanha, o presidente Lula faz reuniões “sistemáticas” com setores da economia. O que sai dessas reuniões? Bem, até agora, nada que impeça o brasileiro de escolher entre o aluguel e o jantar.

Lula, em entrevista a rádios mineiras, reafirmou que seu governo leva “muito a sério” a inflação. É sempre bom ouvir essa frase do líder que passou um mandato inteiro negando que ela existia, enquanto os supermercados se transformavam em verdadeiros campos de batalha. A taxa do IPCA fechou 2024 em 4,83%, acima da meta de 3% e do teto de 4,5%, mas, para o presidente, o que importa é a narrativa. “O Brasil está crescendo!”, diz ele, enquanto os brasileiros tentam entender por que a conta do mercado não bate com o saldo bancário.

E claro, não poderia faltar a boa e velha promessa de que algo será feito. “Vamos trabalhar com muito afinco”, declarou o presidente. Pois bem, se é com o mesmo afinco que sua gestão tem trabalhado até agora, talvez seja mais fácil o brasileiro aprender a viver de vento.

Não contentes em apenas assistir ao preço da carne flutuar mais do que discurso de político, agora nos dizem que “o Brasil está crescendo”. Sim, crescendo para quem? Para o empresariado que vive de subsídios do governo? Para os amigos do rei que se refestelam em contratos generosos? Porque, para o trabalhador, o crescimento é só no desespero de chegar ao fim do mês sem precisar vender um rim.

O presidente ainda teve a audácia de dizer que “precisamos cuidar com muito carinho do preço dos alimentos”. Com carinho? Lula trata a inflação como se fosse um gatinho assustado, enquanto ela age como um leão devorando o poder de compra do brasileiro. Não, presidente, inflação se combate com política fiscal responsável, não com declarações vagas em rádios regionais.

Talvez a cereja do bolo tenha sido a promessa de “ajustar” os preços da carne. Lula não explica como, mas promete. É quase um mantra: prometer é fácil, cumprir que é um detalhe incômodo. O brasileiro já deveria estar acostumado, mas, incrivelmente, ainda tem quem caia nessa lábia.

A verdade é uma só: enquanto Lula continuar vendendo ilusões e o brasileiro seguir comprando, a inflação continuará fazendo a festa. O preço do arroz e do feijão não liga para discursos pomposos, e a conta do supermercado não aceita promessas como forma de pagamento. Resta saber até quando a paciência do brasileiro vai aguentar. Se depender de Lula, até o próximo discurso otimista, ou seja, até amanhã.

Com informações Poder 360

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