“Lula quer trocar tesoureira do PT; saiba o favorito do presidente”, diz Metrópoles

A novela da sucessão petista continua, e, como sempre, Lula é o grande maestro de um jogo sujo que só tem um objetivo: manter o controle absoluto sobre o PT

Reprodução/Arte: Gui Primola/Metrópoles

A novela da sucessão petista continua, e, como sempre, Lula é o grande maestro de um jogo sujo que só tem um objetivo: manter o controle absoluto sobre o PT e, consequentemente, sobre o Brasil. A nova movimentação dos bastidores do partido revela algo que todos os brasileiros já sabem: não existe democracia dentro do Partido dos Trabalhadores.

O desejo de Lula de substituir Gleide Andrade por Emídio de Souza na tesouraria do partido é um recado claro de que ele não aceita qualquer dissidência interna. Gleisi Hoffmann, atual ministra e velha aliada, já não tem mais tanto espaço dentro da estrutura, e sua fiel escudeira Gleide se tornou um entrave para as novas ambições de Lula. O ex-presidiário não tolera resistências ao seu projeto de poder, e a tesouraria do partido é um cargo-chave para manter a velha máquina funcionando.

A tesouraria do PT, historicamente, sempre teve um papel fundamental no financiamento de suas campanhas e, claro, nos famosos “recursos não contabilizados”, um eufemismo carinhoso para corrupção. A figura do tesoureiro no PT está sempre associada a escândalos, desde os tempos de Delúbio Soares e o mensalão, passando por Vaccari Neto e o petrolão. Agora, Lula quer um nome de confiança no cargo: Emídio de Souza, que, por “coincidência”, é seu amigo pessoal e tem a esposa desembargadora próxima de Janja. Como sempre, tudo em casa.

A questão central não é quem será o tesoureiro do partido, mas sim o que esse cargo representa na engrenagem petista. No PT, nada acontece por acaso. Cada peça movida tem um objetivo claro: controlar os fluxos de dinheiro, consolidar alianças e manter a estrutura de poder intacta. A tesoureira atual ousou enfrentar Lula, e agora está pagando o preço. Isso serve de aviso para qualquer outro petista que cogite desafiar o “deus” do partido.

O mais cômico — para não dizer trágico — é que tudo isso acontece sem qualquer escândalo midiático. Imagine se Bolsonaro estivesse fazendo articulações internas para escolher a tesouraria do PL ou influenciando diretamente a direção de um partido. Seria manchete de todos os jornais, com histéricas acusações de “autoritário”, “golpista” e “ameaça à democracia”. Mas quando é Lula, tudo se torna “estratégia política”.

Esse episódio revela que o PT continua sendo a mesma estrutura viciada e corrupta de sempre, onde a lealdade é comprada com cargos e favores. O partido não tem renovacão, apenas reacomodação de peças dentro de um jogo em que a única coisa que importa é manter o projeto de poder vivo. O brasileiro precisa acordar: Lula não governa para o Brasil, ele governa para seu partido e sua própria sobrevivência política.

Com informações Metrópoles

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