“Lula tem consciência que, muitas vezes, é preciso fazer ajuste de rota” – diz Haddad

Ah, meu caro leitor, sente-se confortavelmente porque hoje vamos falar sobre um espetáculo digno de Oscar: o governo de Luiz Inácio Lula da Silva, estrelado por Fernando Haddad no papel

Fernando Haddad (PT), ministro da Fazenda (Foto: Diogo Zacarias/MF)

Ah, meu caro leitor, sente-se confortavelmente porque hoje vamos falar sobre um espetáculo digno de Oscar: o governo de Luiz Inácio Lula da Silva, estrelado por Fernando Haddad no papel de “ministro otimista”, tentando convencer o Brasil de que o trem econômico não está prestes a descarrilar.

Primeiro, vamos ao ponto mais brilhante dessa novela: Lula tem consciência de que mudanças de rota podem ser necessárias. Sim, senhoras e senhores, o homem que já mudou de narrativa mais vezes do que um camaleão muda de cor finalmente admite que às vezes é preciso recalcular a rota. Quem diria, não é? Depois de décadas vendendo a ideia de que basta vontade política e discursos inflamados para resolver os problemas do Brasil, ele agora descobre que ajustes podem ser necessários. É quase como se a realidade tivesse batido à porta – ainda que discretamente.

E que ajuste é esse? Segundo Haddad, a previsão de crescimento econômico para 2025 cairá de 3,5% para 2,5%. Mas veja bem, isso é apenas um pequeno detalhe, quase imperceptível, tipo quando você acha que tem dinheiro na conta, mas depois descobre que era só um boleto em aberto. Não há motivo para alarde! Afinal, se o governo já errava nas previsões otimistas anteriores, qual é a chance de acertar agora? Certamente mínima.

Agora vem a parte realmente fascinante: Haddad acredita que os preços dos alimentos vão se acomodar em 2025. Ah, claro! Ele já consultou a bola de cristal e descobriu que a safra será positiva e que o dólar estará mais baixo. Qualquer brasileiro que já viu o preço do tomate triplicar em um mês sabe que essa previsão tem a mesma credibilidade de um horóscopo de jornal. Mas tudo bem, confiemos na palavra do ministro, pois ele nunca errou antes… Certo?

E agora, uma pérola: a Selic está desacelerando a economia. Bem, quem poderia imaginar? Talvez os milhões de empresários que desistiram de investir porque pagar juros sobre empréstimos no Brasil é mais doloroso do que depilação com cera quente. Haddad, com sua sabedoria infinita, percebeu que “remédio em excesso pode ser contraproducente”. Traduzindo: eles erraram a dose e agora precisam achar um jeito de corrigir sem admitir o erro. Clássico!

Mas calma, ele ainda tem um truque na manga: o crescimento de 2,5% ainda é possível, desde que a inflação caia e os astros se alinhem em Capricórnio. Afinal, o governo está “buscando crescimento sustentável trazendo a inflação para dentro da meta”. Ah, sim, com certeza! Exatamente como um motorista que diz que está buscando respeitar os limites de velocidade depois de ser multado 38 vezes.

E assim seguimos, caro leitor, nessa ópera tragicômica chamada Brasil. Um governo que promete, revê promessas, ajusta previsões e segue tentando convencer o povo de que tudo está sob controle, enquanto os preços disparam e o país anda a passos de cágado. Mas não se preocupe: em 2025, quem sabe, tudo se resolve. Ou pelo menos teremos uma nova desculpa na ponta da língua.

E o espetáculo continua!

Com informações InfoMoney

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