
Certamente o jornalista, Silvio Navarro, Gazeta do Povo, com sua ironia afiada e precisão cirúrgica, resumiu em poucas palavras em um post no X, o que qualquer observador atento já percebeu: a esquerda envelheceu, perdeu o vigor e está em pleno processo de decadência irreversível. A tal passeata da “juventude grisalha” não foi nada além de uma encenação patética, um teatro de senhores nostálgicos de uma revolução que nunca aconteceu e que, sejamos francos, jamais acontecerá. Afinal, quem acredita em marxismo em pleno século XXI? Quem, em sã consciência, ainda acha que um modelo econômico falido, testado e rejeitado pelo mundo, pode ser a solução para qualquer coisa?
Essa turma perdeu as ruas porque nunca as teve de verdade. O que houve foi um breve momento de ilusão, um período em que o grito histérico e a manipulação emocional pareciam ser suficientes para manter uma narrativa. Mas a verdade, como sempre, venceu. As ruas pertencem ao povo, aquele que trabalha, que produz, que paga impostos, que não tem tempo para viver de utopias revolucionárias ou de marchinhas contra um suposto “golpe” que só existe na cabeça dos militantes.
Eles também perderam o discurso. E isso é particularmente irônico, porque se há algo que a esquerda sempre dominou foi a arte da manipulação semântica. Durante anos, venderam a ideia de que eram os detentores da moralidade, os únicos capazes de enxergar “opressões” invisíveis e lutar por “justiça social”. Só que a farsa se desgastou. O povo brasileiro cansou das narrativas vazias, dos escândalos de corrupção, das tentativas de censura travestidas de “controle da informação”. E agora, quando tentam retomar o monopólio da virtude, são recebidos com risos e desdém.
A passeata da juventude grisalha de esquerda (Sem Anistia!) só provou que essa turma perdeu as ruas, o discurso, o norte e — já já — perderá o poder.
— Silvio Navarro (@silvionavarro) March 30, 2025
O norte foi perdido quando se tornou evidente que o discurso da esquerda não é apenas falho, mas fraudulento. Eles sempre se venderam como defensores da democracia, mas aplaudem ditaduras quando estas se alinham ao seu viés ideológico. Dizem lutar pela liberdade, mas defendem regulação da imprensa, censura de opositores e perseguição de conservadores. Pregam igualdade, mas suas lideranças vivem cercadas de luxo, distantes da realidade do povo. Qualquer um que ainda tenha dúvidas sobre isso só precisa observar a elite petista e seus aliados: milionários que adoram falar em “justiça social” enquanto desfrutam dos melhores restaurantes, viagens de primeira classe e mansões financiadas pela máquina estatal.
E então, chegamos ao ponto crucial: eles estão prestes a perder o poder. O desespero da militância, o tom histérico dos discursos, as movimentações jurídicas desesperadas para calar opositores – tudo isso é sintoma de um projeto que desmorona. A esquerda brasileira, que já foi hábil em se reinventar, agora está perdida, sem líderes carismáticos, sem uma pauta que empolgue e, principalmente, sem o apoio popular. O povo percebeu que foi enganado. Que comprou promessas vazias. Que o Brasil real não é aquele dos panfletos ideológicos, mas o das contas que chegam no fim do mês, da insegurança nas ruas, da dificuldade para empreender e crescer sem ser sufocado pelo Estado.
Esse ciclo de enganação está chegando ao fim. A reação conservadora que varre o mundo – e que já mostrou sua força no Brasil – não será contida por passeatas fantasiosas ou discursos vazios. A esquerda que envelhece e se apequena pode continuar com seus atos simbólicos, suas faixas e gritos de guerra. Mas o Brasil real seguirá outro caminho, longe das utopias e cada vez mais consciente de que liberdade e prosperidade andam juntas – e nenhuma delas vem do socialismo.