
O jogo sujo da elite globalista contra Marine Le Pen alcançou um novo patamar. Depois de anos tentando manchar a reputação da líder conservadora francesa, agora recorrem à velha estratégia da perseguição judicial para tirá-la da disputa presidencial de 2027. Se alguém ainda tinha dúvidas sobre o medo que a esquerda europeia tem de ver sua hegemonia ameaçada, essa condenação é a prova definitiva. Não se trata de justiça, mas sim de um golpe bem arquitetado para afastar do pleito a única figura capaz de desafiar o establishment político francês.
A sentença contra Le Pen é um escândalo de proporções monumentais. Impedi-la de concorrer por cinco anos sob a acusação de desvio de fundos do Parlamento Europeu soa como mais um capítulo do conhecido lawfare — a instrumentalização do Judiciário para destruir opositores políticos. O mais curioso é que as penas impostas a ela não entram imediatamente em vigor, a não ser a inelegibilidade, aplicada de maneira “provisória” a pedido dos promotores. Ou seja, a pressa para eliminá-la do cenário eleitoral foi tanta que atropelaram o devido processo legal. A democracia? Essa fica para depois.
O caso levanta questões gravíssimas sobre a lisura do sistema judicial francês e sobre o que realmente está por trás dessa condenação. Curiosamente, a decisão ocorre num momento em que Marine Le Pen lidera todas as pesquisas para 2027, deixando Emmanuel Macron e seus aliados em desespero. E, convenhamos, nada mais conveniente do que barrar a candidata mais popular do país através de uma manobra jurídica.
O jovem Jordan Bardella, presidente do partido Reunião Nacional, já entendeu o que está acontecendo e foi direto ao ponto: “Hoje, não foi apenas Marine Le Pen que foi injustamente condenada: foi a democracia francesa que foi assassinada”. E ele tem razão. A perseguição política camuflada de “justiça” é um fenômeno que se repete em diversos países sempre que líderes conservadores ameaçam a estrutura de poder dominada pela esquerda. No Brasil, não foi diferente: bastou Jair Bolsonaro colocar o sistema em xeque para se tornar alvo constante de processos e acusações absurdas.
Outro ponto que escancara o absurdo dessa decisão é o fato de que Le Pen continua exercendo seu mandato de deputada na Assembleia Nacional, mesmo com a condenação. Se há dúvidas sobre sua idoneidade, por que não a afastam do cargo imediatamente? A resposta é simples: não há dúvidas reais sobre sua integridade. O que há é uma decisão política travestida de jurídica, cuja única intenção é barrar sua ascensão ao Palácio do Eliseu.
É impossível ignorar as ironias desse caso. O próprio partido de Le Pen apoiou a legislação que criou a inelegibilidade por corrupção, e agora é vítima de sua aplicação seletiva. Mas o melhor de tudo é ver a extrema-esquerda da França criticando a sentença. O partido A França Insubmissa, de Jean-Luc Mélenchon, condenou a decisão, alegando que ela apenas servirá para fortalecer Le Pen. E eles não estão errados. A tentativa de criminalizar uma candidata legitimamente popular pode acabar saindo pela culatra, transformando-a em mártir e impulsionando ainda mais o conservadorismo na França.
O medo da elite progressista europeia não se limita apenas à figura de Marine Le Pen. O verdadeiro pavor é o crescimento do movimento nacionalista, que ganha cada vez mais força em diversos países do continente. A direita não é mais um fenômeno isolado: Itália, Hungria, Polônia, Espanha e Alemanha já apresentam sinais de que os eleitores estão fartos da cartilha globalista. O avanço de candidatos conservadores representa uma ameaça real à política de portas abertas para a imigração desenfreada, ao esvaziamento da soberania nacional em favor de burocratas da União Europeia e às pautas progressistas que enfraquecem os valores tradicionais.
O próprio Matteo Salvini, vice-primeiro-ministro da Itália e líder da Liga, apontou a covardia do sistema francês: “Pessoas que têm medo do julgamento dos eleitores muitas vezes são tranquilizadas pelo julgamento dos tribunais”. É exatamente isso que está acontecendo. Diante da incapacidade de derrotar Le Pen nas urnas, os progressistas apelam para a velha tática de remover seus adversários por meios questionáveis.
A esquerda europeia, assim como sua contraparte latino-americana, já percebeu que o voto popular não está mais ao seu lado. O desgaste das políticas globalistas e a crescente insatisfação com a deterioração econômica e social fazem com que candidatos nacionalistas tenham chances reais de assumir o poder. E, para evitar esse cenário, vale qualquer artimanha. No Brasil, Lula só voltou ao poder depois de uma guerra jurídica que minou seu maior rival. Nos EUA, Donald Trump enfrenta uma perseguição implacável em todos os níveis, com processos que visam enfraquecê-lo antes das eleições de 2024. Agora, na França, Marine Le Pen é a nova vítima desse esquema sujo.
Não se trata de coincidência. Trata-se de uma estratégia coordenada que busca inviabilizar qualquer oposição real à agenda progressista. Para os donos do poder, o jogo precisa ser vencido a qualquer custo, mesmo que isso signifique rasgar os princípios básicos da democracia. O recado é claro: se você ousar desafiar o establishment, será atacado sem piedade.
Mas os franceses não são ingênuos. Se há algo que a história já nos ensinou, é que tentativas de silenciar um movimento legítimo acabam tendo o efeito contrário. Marine Le Pen não desapareceu em 2017. Não desapareceu em 2022. E não desaparecerá agora. Pelo contrário: sua exclusão forçada da disputa presidencial pode ser o estopim para uma mobilização ainda maior dos eleitores conservadores, que já perceberam que o sistema está disposto a tudo para se manter no controle.
A decisão judicial contra Le Pen não é apenas um ataque a uma candidata. É um ataque à democracia e à liberdade de escolha dos franceses. O povo tem o direito de decidir quem deve governá-los, e não um grupo de juízes alinhados com o establishment. Cabe agora aos cidadãos reagirem a essa injustiça e garantirem que, com ou sem Le Pen na corrida presidencial, a França volte a ser um país onde a vontade popular prevalece sobre os interesses de uma elite apavorada com a ascensão do conservadorismo.
Com informações Folha de S.Paulo