Presos do 8/1 abandonados: doenças graves revelam o descaso do STF e da PGR

O Brasil que um dia se orgulhou de ser um Estado Democrático de Direito assiste, atônito, à degradação física e psicológica de cidadãos que ousaram desafiar o sistema. Os presos

Manifestante sobem a rampa do Congresso Nacional, em 8 de janeiro de 2023 | Wikimidia Commons

O Brasil que um dia se orgulhou de ser um Estado Democrático de Direito assiste, atônito, à degradação física e psicológica de cidadãos que ousaram desafiar o sistema. Os presos do 8 de janeiro, agora relegados ao esquecimento nas masmorras do regime, sofrem não apenas a privação de liberdade, mas também o mais cruel abandono estatal. Um dossiê recentemente revelado escancara as mazelas que acometem esses patriotas: pancreatite, depressão, nódulos, hemorroidas em estágio avançado e até sopro no coração. Doenças que, em qualquer circunstância normal, demandariam tratamento digno, mas que agora são tratadas com o desprezo característico de regimes autoritários.

Tome-se o caso do pastor Jorge Luiz dos Santos, um homem de fé, condenado a impressionantes 16 anos de prisão. O seu crime? Ter acreditado que podia se manifestar politicamente sem temer represálias. Hoje, enfrenta hemorroida interna nível 4 e precisa de cirurgia. Como se não bastasse, sofre de sopro cardíaco nível 6, uma condição séria que exige acompanhamento médico. Mas onde está o Estado? Onde está a tão propagada “humanização do sistema prisional” que a esquerda sempre defendeu para seus criminosos de estimação?

Outro caso que deveria causar comoção, mas que é tratado com indiferença pelas grandes redações, é o de Sérgio Amaral Resende, um engenheiro de 54 anos, também sentenciado a 16 anos de prisão. Resende desenvolveu pancreatite, que evoluiu para necrose, além de infecção hospitalar, hérnia umbilical grande e anemia profunda. Três meses internado. Três meses lutando contra a morte para, ao final, ser devolvido à Papuda, como se sua condição de saúde fosse irrelevante. E onde estão os defensores dos direitos humanos? Será que a preocupação deles só existe para quem carrega fuzis e faz reféns dentro de ônibus?

E o que dizer do caso de Ana Paula de Souza? Uma mulher de 35 anos, capturada na Argentina como se fosse uma criminosa de alta periculosidade. Seu crime? Ter deixado o Brasil após os eventos de janeiro. Agora, enfrenta um nódulo no seio, além de tireoidite de Hashimoto e depressão. A esquerda sempre vociferou sobre os direitos das mulheres, mas diante dessa tragédia pessoal, impõe o silêncio mais ensurdecedor.

O dossiê ainda relata outros casos alarmantes, como o do motoboy Rodrigo Ramalho, cujo drama se estende para além das grades: sua esposa e seus filhos sofrem de ossos de vidro, uma doença rara e debilitante. Mas o sistema, impiedoso, não se importa com as consequências para essa família.

O que está em jogo aqui não é apenas a condição médica desses prisioneiros políticos, mas sim o colapso das garantias fundamentais. Quando um Estado escolhe quem merece compaixão e quem deve ser esquecido, ele rasga a Constituição e abre as portas para uma tirania implacável. Não se trata mais de punir atos, mas de exterminar adversários políticos.

A história não perdoará aqueles que se omitiram. O martírio desses cidadãos não será esquecido, e a verdade, cedo ou tarde, virá à tona. Enquanto isso, resta a pergunta: quem será o próximo a sentir o peso de um regime que persegue seus próprios filhos?

Com informações Revista Oeste

COMPARTILHE

⇒ Receba os Fatos sobre os bastidores política do Brasil e do mundo e como isso importa para você com o boletim informativo Em Fato.

COMENTÁRIOS

“Liberdade de expressão é um direito garantido pela Constituição de 1988, artigo 5º, então aproveite para comentar sem medo! Aqui, sua opinião é livre como manda a lei, mas também poderosa: critique, debata e exponha o que pensa. No palco da política, você é o jurado final. Participe, porque democracia é voz ativa, não passiva! 📢⚖️”

CONTINUE LENDO

Câmbio/Dólar

Ibovespa/B3

plugins premium WordPress