
Ah, o Supremo Tribunal Federal e sua incrível capacidade de reescrever a história com tintas vermelhas. Hoje, o perfil oficial do STF no X @STF_oficial, nos brinda com mais uma de suas pérolas narrativas: a evocação de um passado convenientemente deturpado para alimentar a cartilha da extrema-esquerda. Segundo eles, no dia 31 de março de 1964, direitos fundamentais foram comprometidos, dando início a um período que chamam de “ditadura”.
Curioso, não? Para os ministros togados, o Brasil antes de 1964 era um verdadeiro paraíso democrático, uma utopia socialista onde o Estado de Direito florescia em sua mais pura essência. Claro, ninguém menciona que o país estava prestes a cair nas garras do comunismo, que o governo de João Goulart flertava descaradamente com um regime autoritário à la Cuba e que a população, cansada do caos, apoiou a intervenção militar. Isso não entra na “narrativa oficial”.
Mas e o STF de hoje? Se o tribunal se diz tão defensor da democracia, por que age como se fosse um Politburo togado? O que vemos atualmente é um STF ativista, que legisla por decreto, censura opositores, prende jornalistas e cala qualquer voz que ousa desafiar sua “verdade absoluta”. Como pode um tribunal que se diz guardião da Constituição interpretá-la conforme interesses políticos momentâneos?
A mesma Constituição de 1988, que o STF exalta como marco da redemocratização, tornou-se um texto moldável ao gosto dos ministros. Liberdade de expressão? Só para quem concorda com o pensamento dominante. Direito à propriedade? Desde que não contrarie a ideologia progressista. Segurança jurídica? Apenas para os amigos do regime.
Eles dizem “lembrar para que nunca mais se repita”. Mas o que exatamente não pode se repetir? O afastamento de um governo incompetente que deixava o país à mercê da União Soviética? A restauração da ordem em um Brasil que estava prestes a se tornar uma nova Cuba? O crescimento econômico das décadas seguintes, a construção de infraestrutura, a valorização da segurança pública?
Há 61 anos, direitos fundamentais foram comprometidos no Brasil: era o início da ditadura militar, que perdurou por 21 anos. A Constituição Federal de 1988 foi o marco da redemocratização e restabeleceu garantias, princípios e diretrizes para reger o Estado Democrático de… pic.twitter.com/c94y4h39vw
— STF (@STF_oficial) March 31, 2025
A grande ironia é que aqueles que se dizem defensores da democracia são os mesmos que se calam diante de abusos totalitários quando vêm do lado “certo” do espectro político. Censura de redes sociais, prisões por opinião, perseguição a opositores – tudo isso é permitido desde que beneficie a nova aristocracia togada e seus aliados. O que mudou entre o STF de 1964 e o STF de 2024? Antes, havia um risco comunista. Agora, a suprema corte se tornou um instrumento de controle ideológico, decidindo o que pode ou não ser dito, publicado e até pensado.
Celebrar a democracia? Que democracia é essa onde o cidadão comum não tem o direito de se expressar sem medo de represálias? Onde corruptos são soltos e trabalhadores honestos são punidos? Onde decisões que deveriam respeitar a Constituição são feitas de acordo com as vontades de meia dúzia de iluminados?
Se há algo que de fato não pode se repetir, é essa farsa institucional que testemunhamos hoje. Mas, infelizmente, a esquerda sempre encontrará um jeito de se vitimizar e tentar apagar os feitos daqueles que impediram que o Brasil se tornasse uma ditadura comunista. Felizmente, para quem conhece a história de verdade, essa narrativa não cola.
Então, STF, guarde suas lições de moral para quem ainda acredita em contos de fadas progressistas. O povo brasileiro sabe muito bem quem são os verdadeiros inimigos da liberdade.