
A grande mídia estremece. Donald Trump, o eterno inimigo do establishment burocrático, avança mais uma peça no tabuleiro e começa a limpeza em uma das áreas mais problemáticas do governo americano: as agências de saúde. A notícia das demissões em massa no CDC, FDA e NIH já ecoa com gritos de indignação entre os progressistas, mas a pergunta que precisa ser feita é: por que tanto pânico? Afinal, a máquina pública inchada e ineficiente dos Estados Unidos sempre foi um obstáculo para qualquer tentativa de gestão racional. Agora, um presidente disposto a cortar privilégios e combater a inércia estatal coloca em prática aquilo que prometeu.
A reação das grandes corporações midiáticas já era previsível. Ao invés de analisar com isenção as motivações por trás dos cortes – que envolvem nada menos que 10.000 cargos em agências inchadas e historicamente problemáticas – a narrativa já vem pronta: “Trump destrói saúde pública!”. O que ninguém menciona é o histórico de incompetência dessas mesmas agências, que falharam repetidamente em crises como a pandemia de COVID-19, os recorrentes surtos de sarampo e a crescente crise dos opioides, que devasta milhões de americanos.
A ligação com Elon Musk é outro ponto que causa calafrios na esquerda. Um bilionário que não se curva às narrativas politicamente corretas e que defende a redução do tamanho do governo? O pânico é compreensível. Mas a realidade é que Musk sempre teve uma visão pragmática: um estado menos burocrático e mais eficiente. Algo que, convenhamos, a classe política há décadas evita fazer.
As cenas de funcionários do FDA sendo barrados na entrada e tendo seus crachás confiscados podem parecer drásticas para quem vê de fora, mas representam uma mudança real na cultura política americana. Esses cortes são o início de uma nova era, onde o governo não será mais um abrigo para burocratas de carreira que vivem à custa do contribuinte sem entregar resultados concretos.
Os nomes das demissões mais recentes falam por si. Brian King, chefe do Centro de Produtos de Tabaco do FDA, um setor que há anos sofre críticas por sua postura dúbia em relação à indústria do tabaco e aos cigarros eletrônicos, está fora. Peter Stein, responsável pela regulamentação de novos medicamentos, pediu demissão. Ambos fazem parte de um sistema que, há tempos, prioriza interesses corporativos sobre a saúde real dos cidadãos. O FDA, em particular, sempre esteve envolto em escândalos, da aprovação de medicamentos questionáveis à sua notória lentidão em liberar novos tratamentos.
É interessante notar que, no CDC, as demissões atingiram setores-chave como doenças infecciosas e saúde mental. Mais uma vez, os críticos de Trump tentam pintar isso como um ataque à ciência. Mas sejamos honestos: a pandemia de COVID-19 revelou o que já era evidente para os mais atentos. O CDC se perdeu entre orientações conflitantes, burocracia excessiva e politicagem desenfreada. As medidas extremas que tanto defenderam – lockdowns arbitrários, mandatos de vacina impostos à força e políticas sanitárias inconsistentes – serviram mais para prejudicar a economia e a liberdade individual do que para proteger efetivamente a população.
O verdadeiro escândalo aqui não é Trump reduzindo o quadro dessas agências. O escândalo é que esses órgãos, supostamente encarregados de garantir a saúde pública, falharam miseravelmente em momentos críticos e, mesmo assim, continuam intocáveis. A fúria dos progressistas e dos burocratas demitidos não vem de uma preocupação genuína com a saúde da população, mas sim do temor de que este seja apenas o começo. E, sejamos sinceros, se Trump for fiel ao seu estilo, é exatamente isso que acontecerá.
Com informações Reuters